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Documentário revela a jornada de Kulu, o pangolim resgatado do tráfico ilegal

Documentário da Netflix revela a jornada de Kulu, um pangolim resgatado do tráfico, e os desafios da conservação da espécie.

Foto de uma cena de um filme da Netflix. (Foto: Reprodução)

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O documentário da Netflix "Pangolin: Kulu’s Journey" destaca a história de Kulu, um pangolim resgatado do tráfico ilegal de animais. O filme, com duração de noventa minutos, mostra o processo de reabilitação do animal na África do Sul, abordando os desafios enfrentados na conservação da espécie.

Kulu, um pangolim de três meses, foi salvo de uma operação de tráfico. A diretora Pippa Ehrlich, conhecida pelo documentário "My Octopus Teacher", descreve Kulu como um animal com uma personalidade forte e independente. O voluntário de conservação Gareth Thomas, que participou do resgate, acompanhou Kulu em suas caminhadas diárias, essenciais para sua recuperação. Essas caminhadas, que podem durar até seis horas, ajudam o pangolim a se adaptar ao seu novo habitat e a superar o trauma da cativeiro.

O pangolim, conhecido como Temminck’s pangolin, é um dos oito tipos da espécie e enfrenta sérios riscos devido à caça ilegal. O tráfico de pangolins movimenta cerca de 20 bilhões de dólares anualmente, com a demanda concentrada na China e nos Estados Unidos. Entre 2017 e 2019, mais da metade das apreensões de pangolins na Ásia foram de espécies africanas.

Ray Jansen, cofundador do African Pangolin Working Group, participou do resgate de Kulu e de mais de 300 pangolins entre 2016 e 2024. Ele destaca que, embora tenha havido uma diminuição na caça oportunista, redes de crime organizado ainda representam uma ameaça significativa. A veterinária Karin Lourens, cofundadora do Johannesburg Wildlife Veterinary Hospital, enfatiza a dificuldade de tratar pangolins resgatados, cuja taxa de sobrevivência aumentou de 40% para 80% ao longo dos anos.

O documentário também aborda a questão das cercas elétricas, que têm causado a morte de muitos pangolins na África do Sul. Jansen e Thomas estão trabalhando em um estudo para desenvolver cercas que protejam a vida selvagem. Além disso, um novo "pangolarium" foi inaugurado, servindo como um espaço de transição para os pangolins entre o hospital e a liberação na natureza.

Ehrlich espera que o filme ajude a aumentar a conscientização sobre a fragilidade dos pangolins e inspire ações para sua proteção. Ela ressalta que "não há nada como um pangolim", destacando a importância de ver esses animais como criaturas únicas e especiais, e não apenas como os mais traficados do mundo.

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