21 de mai 2025
Eruções em Deception Island: cientistas e militares se preparam para o perigo iminente
Cientistas alertam sobre risco de erupção explosiva em Decepção, enquanto turismo na Antártida cresce, atraindo visitantes ao local.
Restos da base britânica Station B, abandonada após uma erupção em 1969 na Ilha Decepção (Antártica). (Foto: Luis Manuel Rivas)
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A atividade vulcânica na Ilha Decepção, na Antártida, gera preocupações entre cientistas e militares. A base espanhola Gabriel de Castilla, localizada na região, monitora sinais de uma possível erupção explosiva. O alerta vem após anos de estudos que indicam um aumento na atividade sísmica.
O general chileno Jorge Iturriaga, que viveu a erupção de 1967, relembra a evacuação apressada da base chilena. Desde então, a área se tornou um ponto de pesquisa científica. Atualmente, a base espanhola abriga militares e cientistas, que estão preparados para uma eventual emergência.
O brigadier Alfredo Ojanguren, da base Gabriel de Castilla, destaca os riscos do ambiente antártico. Ele observa que a ameaça não é de outros humanos, mas das condições extremas e da atividade vulcânica. Cientistas, como a vulcanóloga Belén Rosado, realizam medições constantes da atividade do vulcão, que já registrou mais de oitenta terremotos diários.
Recentemente, a atividade do vulcão levou a uma mudança no semáforo de alerta de verde para amarelo, indicando um aumento no risco de erupção. O vulcanólogo Ramón Ortiz, do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), afirma que a situação é preocupante e que uma erupção poderia ter consequências devastadoras.
O turismo na Antártida também está em alta, com a Ilha Decepção atraindo visitantes, mesmo com os riscos associados. Cerca de 125 mil turistas visitaram a região no último ano, e muitos se aventuram nas proximidades das ruínas da antiga base chilena. A combinação de turismo e atividade vulcânica levanta questões sobre segurança e monitoramento contínuo.
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