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Brasil avança no ranking de felicidade, mas desafios sociais persistem

Brasil avança para a 36ª posição no ranking de felicidade, superando nações desenvolvidas, apesar de desafios sociais persistentes.

Foliões durante Carnaval de rua em São Paulo. (Foto: Bruno Santos)

Foliões durante Carnaval de rua em São Paulo. (Foto: Bruno Santos)

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O Brasil alcançou a 36ª posição no ranking de felicidade do World Happiness Report 2025, superando países como Espanha, Itália e Japão. A pesquisa, realizada pela Universidade de Oxford, avaliou 147 nações com base em fatores como liberdade de expressão, renda e estrutura social.

Os dados revelam que 87% dos brasileiros têm suporte emocional em suas relações próximas e 71% sentem emoções positivas em relação à vida. Em comparação com 2024, quando o Brasil ocupava a 44ª posição, houve um avanço significativo de oito colocações em um ano.

Desafios Sociais Persistentes

Apesar do avanço no ranking, o Brasil enfrenta desafios sociais e econômicos. Em 2024, cerca de 59 milhões de brasileiros ainda viviam em situação de pobreza, e 41 milhões eram analfabetos, o que limita o acesso a oportunidades. Além disso, o tempo médio de espera para cirurgias de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) era de 188 dias, evidenciando a precariedade do sistema de saúde.

A pesquisa também sugere que a felicidade pode estar ligada a fatores como suporte familiar e relações sociais. O estudo de Harvard, que acompanha a vida de mais de 700 homens desde 1938, indica que a qualidade das relações interpessoais é crucial para a felicidade, mais do que riqueza ou fama.

Reflexão sobre a Realidade Brasileira

Embora o Brasil tenha uma reputação de ser um país afetuoso e otimista, a realidade social é complexa. Nove milhões de brasileiros vivem em condições de miséria, enfrentando fome e violência. A resiliência da população pode ser um fator que contribui para a percepção de felicidade, mesmo diante de adversidades.

O psiquiatra George Vaillant, que liderou o estudo de Harvard, destaca que a felicidade depende da qualidade das relações. Cultivar laços sociais pode ser uma forma de promover bem-estar, mesmo em tempos difíceis. A situação política e econômica do país, no entanto, levanta questões sobre a capacidade de transformação social e a busca por uma vida mais digna.

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