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Araras-canindé retornam ao Rio de Janeiro após 200 anos de ausência

Quatro araras canindé retornam ao Parque Nacional da Tijuca, iniciando processo de adaptação para reestabelecimento da espécie no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução

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Após 200 anos de ausência, quatro araras-canindé foram reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A reintrodução marca um passo significativo na recuperação da espécie, que havia sido extinta na região devido à caça predatória e ao tráfico ilegal. As aves, que passaram um ano em recuperação em um parque de Aparecida, São Paulo, chegaram ao parque carioca esta semana.

As araras-canindé foram resgatadas do tráfico e, segundo o veterinário Gerson Norberto, sofreram maus-tratos durante esse processo. Após a recuperação, elas foram treinadas para garantir que estivessem aptas a voar novamente. A bióloga Lara Rezenti informou que as aves percorreram 280 quilômetros até o Rio de Janeiro em caixas de transporte adequadas.

Entre as quatro araras, um casal foi identificado como Fernanda e Selton. As outras duas fêmeas ainda não têm nomes, mas possuem total capacidade reprodutiva, o que aumenta as chances de que possam gerar descendentes na floresta. A reintrodução faz parte do Projeto Refauna, com o apoio do ICMBio.

Processo de Adaptação

As araras ficarão inicialmente em um viveiro localizado no alto da floresta, onde passarão por um processo de adaptação ao ambiente local. O biólogo Marcelo Rheingantz, da UFRJ e diretor-executivo da Refauna, explicou que as aves serão treinadas para reconhecer alimentos nativos e desenvolver aversão ao contato humano. Essa adaptação inclui acostumar-se com os sons, temperatura, umidade e a presença de outras espécies da região.

O Parque Nacional da Tijuca, com seus 39 mil quilômetros quadrados, oferece condições adequadas para a sobrevivência e reprodução das araras-canindé. A soltura completa das aves está prevista para ocorrer em até seis meses, representando uma nova esperança para a espécie no estado.

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