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Arqueólogos descobrem cidade egípcia perdida com 2.500 anos de história

Escavações em Imet revelam cidade antiga com infraestrutura urbana e artefatos que ampliam o conhecimento sobre a cultura do Delta do Nilo.

Estatueta está entre os artefatos egípcios antigos descobertos durante as escavações (Foto: Divulgação/Universidade de Manchester)

Estatueta está entre os artefatos egípcios antigos descobertos durante as escavações (Foto: Divulgação/Universidade de Manchester)

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Resquícios de uma antiga cidade foram descobertos na região de Imet, ao norte do Nilo, por uma equipe de arqueólogos da Universidade de Manchester e de Sadat City, no Egito. As escavações, que revelaram uma infraestrutura urbana complexa, datam de 2.500 anos atrás e indicam uma rica cultura espiritual da população local.

Durante a expedição em Tell el-Fara'in, liderada pelo egiptólogo Nicky Nielsen, foram encontrados diversos vestígios, como habitações e celeiros. Utilizando imagens de satélite de alta resolução, a equipe identificou aglomerados de tijolos de barro antigos, revelando a presença de edifícios de vários andares e torres residenciais. Essas construções, típicas do Delta do Nilo, demonstram que Imet era uma cidade próspera e densamente povoada.

Os artefatos encontrados incluem um ushabti de faiança, datado da 26ª Dinastia, e um monumento em homenagem ao deus Harpócrates, que tinha a função de proteção contra doenças. Além disso, um sistro de bronze, adornado com cabeças gêmeas da deusa Hator, foi descoberto, refletindo a forte presença da cultura espiritual na região.

Infraestrutura e Economia

A equipe também identificou uma área pavimentada para processamento de grãos e cercados para animais, indicando uma economia local ativa. Uma grande construção com piso de gesso calcário e pilares robustos foi observada, datando do Período Ptolomaico, que se estendeu até 30 a.C. Essa estrutura está localizada próxima ao templo de Wadjet, divindade padroeira da cidade.

Nielsen destacou que as escavações em Imet foram realizadas pela primeira vez no século 19, mas os especialistas da época focaram apenas no templo e no cemitério, ignorando o assentamento urbano. Os novos achados ampliam o entendimento sobre a vida urbana, religiosa e econômica da região durante o século 4 a.C.

Um dos achados mais curiosos foi uma panela sobre uma lareira, contendo ossos de tilápia, possivelmente restos de um ensopado, e travessas que indicam a fermentação de pão ao sol. Esses detalhes revelam aspectos da vida cotidiana e das práticas alimentares da antiga civilização.

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