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Caçador espanhol admite ter matado 1.317 elefantes e fala sobre sua época

Caçador espanhol acumula 1.317 troféus de elefantes e defende a prática como forma de controle populacional e conservação.

Sánchez-Ariño, nas capas de dois de seus livros, 'Entre o rio Congo e El Nilo Blanco' e 'Marfil', da editora Solitário. (Foto: Reprodução)

Sánchez-Ariño, nas capas de dois de seus livros, 'Entre o rio Congo e El Nilo Blanco' e 'Marfil', da editora Solitário. (Foto: Reprodução)

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Antonio Sánchez-Ariño, um caçador espanhol de 95 anos, foi destacado pela ONG britânica CBTH como o caçador com o maior número de troféus, incluindo 1.317 elefantes. Ele defende sua prática em diversos livros, afirmando que começou a caçar em 1952, quando a população de elefantes era muito maior.

Sánchez-Ariño, que vive em Valência, possui um histórico impressionante: 340 leões, 167 leopardos, 127 rinocerontes negros e 2.093 búfalos africanos. Em seus escritos, ele expressa orgulho por suas conquistas e argumenta que sua caça foi sempre legal, realizada com licenças adequadas. Ele menciona que, em sua época, os elefantes eram abundantes e a caça era uma prática comum.

A caza de troféus, especialmente de elefantes, é um tema controverso. A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classificou os elefantes africanos como "em perigo" e "em perigo crítico". A WWF estima que a população de elefantes caiu de três a cinco milhões na década de 1950 para cerca de 400 mil atualmente, com 20 mil sendo mortos anualmente por seus marfins.

Sánchez-Ariño também relata um recorde pessoal de 20 elefantes abatidos em 75 minutos no antigo Congo Belga, justificando suas ações como necessárias para controlar a população que danificava plantações. Ele critica a percepção negativa da caça, afirmando que os elefantes podem ser destrutivos em seus habitats.

Embora reconheça a diminuição das populações de elefantes, ele atribui a responsabilidade ao aumento da população humana e ao furtivismo. Em seus livros, ele lamenta a perda do ambiente africano que conheceu e critica a caça ilegal, mas defende a caça legal como uma forma de conservação em algumas áreas.

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