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08 de jul 2025

Flecha de 4.000 anos é encontrada em costela humana nos Pirineus

Descoberta de flecha em costela humana revela conflitos interpessoais em sepulcro pré histórico nos Pirineus, datado de mais de 4.000 anos.

Ponta de flecha de sílex incrustada em uma costela humana, localizada no yacimiento do Roc de les Orenetes (Queralbs, Ripollès). (Foto: Maria D. Guillen/IPHES-CERCA)

Ponta de flecha de sílex incrustada em uma costela humana, localizada no yacimiento do Roc de les Orenetes (Queralbs, Ripollès). (Foto: Maria D. Guillen/IPHES-CERCA)

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Pesquisadores do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social (IPHES-CERCA) descobriram uma flecha incrustada em uma costela humana de mais de 4.000 anos em um sepulcro pré-histórico localizado em Queralbs, nos Pirineus. O achado ocorreu durante a última campanha de escavação, que acontece desde 2019 sob a direção do professor Carlos Tornero, da Universitat Autònoma de Barcelona.

Este sepulcro, conhecido como Roc de les Orenetes, a mais de 1.800 metros de altitude, é considerado uma prova direta de conflitos interpessoais entre as primeiras comunidades de pastores da região. Os pesquisadores destacam que essa descoberta consolida o local como um importante referencial para o estudo da pré-história recente no sul da Europa, além de abrir novas possibilidades de investigação sobre violência e resiliência em sociedades antigas.

A flecha, que entrou pela parte de trás do indivíduo, apresenta sinais de regeneração óssea, indicando que a pessoa sobreviveu por um tempo após o impacto. O arqueólogo Miguel Ángel Moreno, da Universidade de Edimburgo, afirmou que a trajetória da flecha sugere que o disparo foi feito de forma traiçoeira. O estudo dos restos humanos revelou uma população predominantemente masculina, mas também com a presença de mulheres e crianças, adaptada às exigências do ambiente pirenaico.

Os primeiros estudos realizados no local já haviam identificado anomalias nos esqueletos, como marcas de cortes e fraturas intencionais, sugerindo a ocorrência de confrontos violentos. Com a nova descoberta, os pesquisadores agora podem investigar a força do impacto e o tipo de arma utilizada. O fragmento da costela está sendo analisado por microtomografia de raios X e, posteriormente, passará por análises químicas e genômicas em centros especializados.

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