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Brasil se posiciona para atrair investimentos verdes com recuo da agenda ESG nos EUA

- O Brasil se destaca como destino para investimentos verdes, especialmente em energia. - A retirada de incentivos renováveis nos EUA abre oportunidades para o país. - A matriz elétrica brasileira é 86% limpa, comparada a 30% globalmente. - Empresas americanas abandonam compromissos ESG, criando espaço para o Brasil. - A joint-venture Régia Capital projeta crescimento significativo em ativos sustentáveis.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Setores da economia brasileira identificam uma janela de oportunidade para atrair investimentos verdes, especialmente na área de energia, enquanto os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, reduzem incentivos a fontes renováveis. A percepção é que empresas e instituições financeiras que buscam alinhar suas operações a compromissos de sustentabilidade precisarão explorar novos mercados. Rodrigo […]

Setores da economia brasileira identificam uma janela de oportunidade para atrair investimentos verdes, especialmente na área de energia, enquanto os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, reduzem incentivos a fontes renováveis. A percepção é que empresas e instituições financeiras que buscam alinhar suas operações a compromissos de sustentabilidade precisarão explorar novos mercados. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), destaca que o Brasil, com sua matriz energética limpa, que é 86% renovável, se torna um destino atrativo para esses investidores.

Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), reforça que a janela de captura de investimentos está no setor energético. Ela observa que as políticas de incentivo às renováveis do ex-presidente Joe Biden atraíram capital para os EUA, mas agora esse fluxo pode reverter. Gannoum menciona que, apesar das preocupações com a transição energética nos EUA, o Brasil pode se beneficiar, já que o país possui uma infraestrutura e recursos naturais favoráveis.

O início de 2025 traz riscos para a agenda ESG (ambiental, social e de governança), com Trump adotando medidas que afetam diretamente essa pauta. Empresas como Meta, Amazon e Walmart reduziram seus programas de diversidade e equidade, enquanto grandes bancos abandonaram alianças climáticas. José Pugas, diretor de sustentabilidade da Régia Capital, acredita que, apesar do retrocesso nos EUA, o fluxo de investimentos para soluções ESG globalmente deve continuar forte, criando oportunidades para o Brasil.

Pugas observa que o Brasil pode se destacar no mercado de investimentos sustentáveis, especialmente com a crescente demanda por soluções climáticas. Ele ressalta que o país, com sua diversidade natural e um mercado de capitais em desenvolvimento, está em uma posição privilegiada para capturar investimentos que estão se deslocando dos EUA. A expectativa é que o Brasil se torne um líder na agenda de sustentabilidade, especialmente no mercado de carbono, que pode se tornar o maior do mundo.

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