- A pesquisa Firmus, divulgada pelo Banco Central, mostra que as empresas brasileiras estão mais otimistas para os próximos doze meses.
- Quarenta e três vírgula três por cento dos entrevistados esperam crescer acima do PIB, aumento em relação aos quarenta e um vírgula sete por cento de fevereiro.
- A proporção de empresas com sentimento negativo caiu de sessenta e seis vírgula sete por cento para cinquenta e sete vírgula dois por cento.
- Trinta e sete vírgula quatro por cento planejam aumentar os preços acima da inflação, enquanto trinta e dois vírgula seis por cento acreditam que suas margens de lucro aumentarão.
- As empresas projetam um dólar a cinco vírgula cinco reais no fim do ano, melhorando a previsão anterior de cinco vírgula setenta e cinco reais.
As empresas brasileiras demonstram maior otimismo em relação aos próximos doze meses, conforme a pesquisa Firmus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, 30. A sondagem, realizada entre 12 e 30 de maio com 187 empresas não-financeiras, revela que 43,3% dos entrevistados esperam crescer acima do PIB, um aumento em relação aos 41,7% registrados em fevereiro.
Embora as expectativas de inflação e crescimento do PIB tenham permanecido estáveis, com projeções de 5,5% e 2%, respectivamente, o clima de negócios mostra sinais de melhora. A proporção de empresas com sentimento negativo diminuiu de 66,7% para 57,2% no período. Por outro lado, o número de empresas que se sentem neutras subiu de 18,6% para 21,9%, enquanto aquelas com uma perspectiva positiva aumentaram de 14,7% para 20,9%.
Expectativas de Preços e Lucros
A pesquisa também indica que 37,4% das empresas planejam aumentar os preços de seus produtos acima da inflação nos próximos doze meses, um leve crescimento em relação aos 36,5% de fevereiro. Em contrapartida, a fatia das que pretendem reajustar os preços em linha com a inflação caiu de 46,8% para 43,3%.
Além disso, 32,6% das empresas acreditam que suas margens de lucro aumentarão, um crescimento em relação aos 30,8% da edição anterior. A expectativa de que as margens permaneçam iguais diminuiu de 44,2% para 42,8%, enquanto 24,6% preveem margens menores, uma leve queda em relação aos 25% anteriores.
Cenário Cambial
Outro ponto relevante da pesquisa é a expectativa em relação à taxa de câmbio. As empresas agora projetam um dólar a 5,5 reais no fim do ano, uma melhora em relação à previsão anterior de 5,75 reais. Essas mudanças refletem um ambiente econômico que, embora ainda desafiador, mostra sinais de recuperação e adaptação por parte das empresas brasileiras.
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