Morar em bairros nobres do Rio de Janeiro é caro, não só pelo preço dos imóveis, mas também pelas altas taxas de condomínio. Um levantamento da Loft mostrou que a Lagoa tem a taxa média mais alta do Brasil, de R$ 2.235, seguida por Ipanema e Jardim Oceânico. Os custos altos refletem o estilo de vida e os serviços disponíveis nessas áreas. Prédios com menos unidades costumam ter taxas mais altas, pois há menos moradores para dividir as despesas. Além disso, áreas de lazer e a necessidade de manutenção em edifícios mais antigos também aumentam os custos. Apesar dos preços elevados, o mercado imobiliário de alto padrão no Rio permanece forte. A taxa de condomínio é um dos principais fatores que as pessoas consideram ao escolher um imóvel, junto com a localização e o estado do imóvel. A pesquisa analisou 2,2 milhões de anúncios de imóveis em abril. O Jardim Botânico e Copacabana têm taxas médias de R$ 1.400, enquanto o Leme é R$ 1.450. A Gávea tem taxa de R$ 1.600 e a Barra da Tijuca, R$ 1.900. O Leblon custa R$ 1.925, e São Conrado, R$ 1.997. O Jardim Oceânico e Ipanema têm taxas de R$ 2.000, e a Lagoa é a mais cara, combinando beleza e alto padrão de moradia.
Morar em um dos bairros mais desejados do Rio de Janeiro implica em custos elevados, não apenas pelo preço do metro quadrado, mas também pelas taxas de condomínio. Um levantamento da Loft, realizado em maio, identificou os 10 bairros cariocas com os condomínios mais caros do Brasil. O bairro da Lagoa lidera a lista com uma taxa média de R$ 2.235, seguido por Ipanema e Jardim Oceânico.
Os altos valores das taxas condominiais refletem o estilo de vida e os serviços disponíveis nessas áreas. Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, explica que prédios com menos unidades tendem a ter custos mais altos, pois há menos moradores para dividir as despesas. Além disso, a presença de áreas de lazer, como piscinas e academias, aumenta os gastos com manutenção. Edifícios mais antigos também requerem mais reparos, impactando nas taxas.
Apesar dos valores elevados, o mercado imobiliário de alto padrão no Rio continua robusto. Takahashi destaca que a taxa de condomínio é um dos três principais fatores considerados na escolha de um imóvel, ao lado da localização e do estado de conservação. A pesquisa da Loft analisou 2,2 milhões de anúncios de imóveis residenciais em abril, abrangendo as principais cidades do Brasil.
Bairros em Destaque
O Jardim Botânico, com taxa média de R$ 1.400, é o décimo da lista, conhecido por sua tranquilidade e proximidade com áreas verdes. Copacabana, em nono lugar, também apresenta taxa média de R$ 1.400, oferecendo uma infraestrutura completa e uma variedade de imóveis. O Leme, em oitavo, tem taxa média de R$ 1.450, destacando-se pela localização estratégica.
Na sequência, a Gávea ocupa a sétima posição com R$ 1.600, enquanto a Barra da Tijuca, com R$ 1.900, é famosa por sua infraestrutura moderna e condomínios-clube. O Leblon, com taxa média de R$ 1.925, é reconhecido por sua sofisticação e localização privilegiada.
Os Líderes do Ranking
São Conrado, com R$ 1.997, é um bairro nobre que atrai compradores em busca de exclusividade. O Jardim Oceânico, sub-bairro da Barra, apresenta taxa média de R$ 2.000, destacando-se pela tranquilidade e infraestrutura moderna. Ipanema, com R$ 2.000, é um dos bairros mais icônicos do Rio, enquanto a Lagoa, com a taxa mais alta, combina beleza natural e alto padrão de moradia.