Cade investiga Microsoft após denúncia da Opera sobre práticas anticompetitivas
Cade investiga Microsoft por práticas que favorecem o Edge, enquanto Opera denuncia bloqueios e design enganoso para concorrentes.

Microsoft: na mira do Cade (Foto: Michael Nagle / Bloomberg)
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um inquérito administrativo contra a Microsoft após uma denúncia da empresa norueguesa Opera. A investigação visa apurar práticas anticompetitivas que favorecem o navegador Edge em detrimento de concorrentes no Brasil.
A denúncia da Opera aponta que a Microsoft estaria utilizando "dark patterns" para direcionar usuários a escolher o Edge como navegador padrão. A empresa alega que essa conduta prejudica a concorrência e limita as opções dos consumidores. O Cade reconheceu a relevância das alegações e determinou que a Microsoft se manifeste em até 15 dias.
Detalhes da Denúncia
A Opera argumenta que a Microsoft oferece incentivos a fabricantes de computadores para que instalem o Edge como único navegador pré-instalado nos dispositivos que utilizam o sistema operacional Windows. Essa prática, segundo a denúncia, bloqueia o acesso a navegadores concorrentes, obrigando os usuários a realizar downloads para utilizá-los.
Além disso, a Opera destaca que a Microsoft estaria incorrendo em práticas de design enganosas, desencorajando o uso de navegadores alternativos. A petição menciona restrições técnicas e mensagens ambíguas que dificultam a instalação de outros navegadores ou a definição de um padrão diferente.
Impacto no Mercado
Atualmente, o Windows detém cerca de 70% do mercado global de sistemas operacionais, enquanto o Google Chrome lidera o segmento de navegadores com 68% de participação. O Edge, por sua vez, possui apenas 5% do mercado. A Opera, com uma fatia de 1,85%, é a terceira mais popular no Brasil, impulsionada pelo sucesso do Opera GX.
O Cade deverá concluir a investigação em até 180 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. Após a análise, a Superintendência-Geral terá um prazo de até 10 dias úteis para decidir sobre a instauração de um processo administrativo ou o arquivamento do caso.
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