Pix gera economia de R$ 106,7 bilhões para brasileiros, revela estudo recente
Estudo aponta que o Pix pode gerar R$ 40,1 bilhões em economia anual até 2030, enquanto EUA investigam práticas do sistema brasileiro

Pix é o meio pagamento instantâneo em que os recursos são transferidos a qualquer hora ou dia (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Desde sua implementação pelo Banco Central em 2020, o Pix já proporcionou uma economia de R$ 106,7 bilhões aos brasileiros. Um estudo recente do Movimento Brasil Competitivo (MBC) revela que, apenas no primeiro semestre de 2025, a redução de custos alcançou R$ 18,9 bilhões. Essa análise inova ao quantificar os benefícios diretos do sistema, que substitui métodos tradicionais de pagamento, como TEDs e cartões.
O estudo do MBC projeta que, se a adesão ao Pix continuar em ritmo acelerado, o Brasil poderá economizar R$ 40,1 bilhões por ano até 2030. A metodologia utilizada, chamada "captura de custo", compara os gastos com métodos mais caros de pagamento e os custos efetivos com o Pix. Os resultados mostram uma clara redução nas tarifas, além de benefícios indiretos, como a formalização de pequenos negócios e a inclusão bancária.
Impactos e Funcionalidades
O Pix não apenas diminuiu o uso de TEDs, mas também aumentou o número de transações comerciais, substituindo pagamentos com cartões que impõem taxas aos lojistas. O Banco Central tem expandido as funcionalidades do sistema, incluindo modalidades como cobrança, saque e pagamento de boletos. Futuras inovações, como o Pix parcelado e internacional, estão em desenvolvimento.
Entretanto, o sucesso do Pix enfrenta desafios. O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre o sistema, levantando preocupações sobre práticas desleais no setor de pagamentos eletrônicos. Essa análise inclui o impacto do Pix no mercado global.
Reações e Futuro do Pix
A adoção do Pix é vista como uma mudança estrutural no sistema financeiro brasileiro. Tatiana Ribeiro, do MBC, destaca que a inovação gerou competitividade e ganhos diretos para empresas e cidadãos. Rodolpho Tobler, economista do MBC, ressalta que a centralização do sistema pelo Banco Central garantiu segurança, mas levanta questões sobre a sustentabilidade e a neutralidade futura do Pix.
Experiências internacionais, como o sistema UPI da Índia e o FPS do Reino Unido, são citadas como referências para o Brasil. O debate sobre a preservação do caráter público do Pix e a promoção de inovações contínuas é essencial para seu futuro.
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