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09 de ago 2025

China avança em IA e robótica, enquanto Brasil busca parceria em energia limpa

Investidores asiáticos veem no Brasil um parceiro estratégico em tecnologia, destacando oportunidades em automação e energia limpa

Foto: Reprodução

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Durante a 4ª Conferência Institucional da XP, investidores asiáticos discutiram o avanço da China em tecnologia, especialmente em inteligência artificial, robótica e energia limpa. O evento, que ocorreu em paralelo à Expert XP 2025, destacou o Brasil como um potencial parceiro estratégico nesse cenário.

Ning Kang, diretor executivo da IDG Capital, ressaltou que mais da metade dos robôs industriais instalados globalmente anualmente estão na China. Esse crescimento é impulsionado por uma infraestrutura robusta e uma cadeia logística eficiente, permitindo ao país escalar a produção rapidamente. Ele também mencionou a popularização da robótica no cotidiano, com produtos como robôs de limpeza e drones.

No setor automotivo, a China lidera com mais de 50% dos veículos vendidos sendo elétricos ou híbridos. Kang compartilhou sua experiência ao levar empresários brasileiros a fábricas chinesas, prevendo que em breve os brasileiros poderão dirigir carros chineses. Ron Cao, fundador da Sky9 Capital, destacou que a automação está revolucionando a indústria, com o carro autônomo sendo a "fronteira final" da robótica.

Oportunidades de Parceria

Aileen Chang, fundadora da Tashi Capital Management, trouxe à tona a importância da tecnologia no comportamento do consumidor. Ela mencionou a tentativa da Tencent de entrar no mercado brasileiro, ressaltando a lealdade dos usuários ao WhatsApp. Apesar dos desafios, ela vê a Tencent como um investimento de longo prazo.

O painel também abordou a transição energética, um tema crucial para o futuro da tecnologia. Kang destacou que a China é líder na produção de painéis solares, representando mais de 85% da produção global. Ele afirmou que o Brasil, com mais de 90% de sua energia proveniente de fontes limpas, é um parceiro natural para a China. A integração da cadeia produtiva chinesa, desde o silício até o armazenamento, foi mencionada como um fator chave para o sucesso no setor.

Os próximos anos serão decisivos para consolidar empresas inovadoras em tecnologias limpas, como baterias e hidrogênio verde. A discussão na conferência evidenciou o potencial de colaboração entre Brasil e China, especialmente em um momento em que a sustentabilidade e a inovação tecnológica são mais relevantes do que nunca.

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