Governo federal prioriza diálogo com Estados Unidos e descarta retaliações
Governo brasileiro busca soluções para minimizar impactos da tarifa de 50% dos EUA em produtos nacionais e proteger exportações

Vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, reafirmou neste sábado, 9, que o governo brasileiro prioriza a negociação em resposta à alíquota de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Alckmin destacou que a retaliação não é a prioridade, mas sim a busca por soluções que minimizem os impactos dessa medida.
Durante visita a uma concessionária em Guaratinguetá, São Paulo, o vice-presidente classificou a tarifa como “extremamente injusta” e com base jurídica fraca. Ele ressaltou que o Brasil mantém um superávit comercial com os EUA, contradizendo a justificativa de déficits comerciais apresentada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Alckmin enfatizou que o governo está empenhado em ampliar o número de setores que possam ser excluídos dessa tarifa.
Medidas de Apoio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar, nos próximos dias, um pacote de medidas para apoiar as empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço. Alckmin mencionou que o plano incluirá apoio financeiro para as empresas que mais exportam para os Estados Unidos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia indicado que o texto do pacote está finalizado e pode ser formalizado por meio de medida provisória para garantir efetividade imediata.
As medidas visam mitigar os efeitos do tarifaço, que pode impactar significativamente o comércio exterior brasileiro. O governo está focado em encontrar soluções que não apenas protejam as empresas, mas também mantenham a relação comercial com os EUA em um patamar positivo.
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