Botafogo apresenta balanço de 2024 e esclarece imbróglio com John Textor e Eagle
Botafogo enfrenta crise financeira com prejuízo de R$ 300 milhões e disputa judicial que pode definir futuro da Sociedade Anônima do Futebol

John Textor está em um imbróglio jurídico com a Eagle Football (Foto: Daniel RAMALHO / AFP e Reprodução Eagle Football)
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O Botafogo se encontra em meio a um conflito judicial envolvendo John Textor e os acionistas da Eagle Football Holdings. A disputa se intensificou após a divulgação do balanço financeiro de 2024, que revela um prejuízo de R$ 300 milhões, apesar de um faturamento recorde de R$ 720 milhões.
Os acionistas da Eagle, que já afastaram Textor do controle da companhia, agora buscam sua saída da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Eles pretendem usar os dados do balanço para argumentar que a gestão de Textor foi ineficaz. O documento também aponta um aumento significativo nas dívidas do clube, que somam R$ 593 milhões em transferências de atletas e R$ 252 milhões em dívidas tributárias.
Por outro lado, Textor reivindica R$ 558 milhões da Eagle, o que pode ser uma alavanca em suas negociações para manter o controle da SAF. O balanço, que deveria ter sido entregue até 30 de abril, foi publicado com três meses de atraso e expõe a situação financeira preocupante do clube. As dívidas trabalhistas também aumentaram, passando de R$ 24 milhões para R$ 78 milhões.
Situação Financeira Crítica
A SAF recorreu a antecipações de receitas futuras, gastando R$ 130 milhões em taxas de antecipação em 2024, um aumento considerável em relação aos R$ 6 milhões do ano anterior. A situação é alarmante, com projeções indicando que o clube poderá honrar seus compromissos financeiros apenas por mais três meses sem novas antecipações.
Os acionistas da Eagle utilizam o balanço para sustentar suas alegações de má administração, enquanto Textor busca cobrar dívidas que a Eagle possui com o Botafogo. O clube já move ações judiciais para receber R$ 152,5 milhões e R$ 139 milhões referentes a empréstimos feitos por Textor em 2024. A disputa continua a gerar incertezas sobre o futuro da SAF e a gestão do Botafogo.
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