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A demanda por jatos maiores transforma a aviação executiva no Brasil, aponta Citi

A aviação executiva brasileira cresce com mais de 1.000 jatos, refletindo a demanda por maior mobilidade internacional e novos mercados

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Global 7500, da Bombardier, que acomoda até 19 passageiros, é um dos jatos executivos de ultra longo alcance mais desejados em feiras de aviação (Foto: Chad Slattery)
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  • A frota de jatos privados no Brasil ultrapassou 1.000 unidades, alcançando 1.075 em junho de 2023, um aumento de 6% em relação a dezembro de 2022.
  • A demanda por jatos maiores reflete a internacionalização de empresas e famílias brasileiras.
  • O perfil dos compradores está mudando, com mais clientes buscando maior mobilidade para viagens internacionais.
  • O agronegócio e setores como tecnologia estão impulsionando a busca por aeronaves que atendam a destinos internacionais.
  • O Brasil é o segundo maior mercado de aviões privados do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

O mercado de aviação executiva no Brasil está em plena expansão, com a frota de jatos privados superando 1.000 unidades pela primeira vez. No primeiro semestre de 2023, houve um aumento de 6%, totalizando 1.075 jatos em junho, em comparação com 1.013 em dezembro de 2022. Essa mudança reflete a crescente demanda por aeronaves com maior autonomia, impulsionada pela internacionalização de empresas e famílias brasileiras.

A transição de uma frota predominantemente composta por aeronaves menores para jatos maiores é um reflexo do crescimento econômico e da diversificação dos compradores. Segundo Fernando Fleury, head do Citi Private Bank, o perfil dos clientes está mudando. “Cada vez mais, vemos filhos de brasileiros estudando no exterior e empresas se expandindo globalmente”, afirmou. Essa nova realidade exige maior mobilidade para viagens internacionais, essencial para acompanhar operações e estabelecer parcerias.

Mudanças no Perfil da Frota

O desenvolvimento de setores como agricultura e tecnologia também tem contribuído para essa demanda. Investimentos em mineração e tecnologia estão levando empresas a buscar aeronaves que atendam a destinos internacionais. O agronegócio, em particular, tem se mostrado um motor de crescimento significativo, com a aviação executiva se tornando vital para conectar regiões remotas.

Em junho, a aviação executiva brasileira contava com 10.940 aeronaves, sendo 1.075 jatos (10% do total). A frota inclui 2.178 turboélices (20%) e 6.084 aeronaves com motor a pistão (56%). O Brasil se destaca como o segundo maior mercado de aviões privados do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com uma frota de helicópteros que é uma das maiores globalmente.

Perspectivas Futuras

A demanda por jatos maiores e a fila de espera para entrega de aeronaves são indicativos de um setor em crescimento. Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag, destacou que a frota de jatos cresceu quase 20% nos últimos 12 meses. O financiamento de aeronaves, muitas vezes em dólares, se adapta ao perfil dos clientes que operam em mercados internacionais.

A aviação executiva no Brasil está se consolidando como uma ferramenta essencial para atender às novas demandas do mercado, refletindo a crescente integração do país aos mercados globais. A mobilidade internacional se torna cada vez mais crucial, e o setor se prepara para um futuro promissor, adaptando-se às necessidades emergentes de seus clientes.

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