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Ações da Reag Investimentos despencam 17% após operação da PF em sua sede

A Reag Investimentos enfrenta crise após queda de 22,87% em suas ações, em meio a investigações por lavagem de dinheiro e ligações com o PCC

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • As ações da Reag Investimentos (REAG3) caíram 22,87% em 28 de agosto, após a Operação Carbono Oculto.
  • A operação, conduzida pela Polícia Federal e Receita Federal, investiga lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
  • Mandados de busca e apreensão foram realizados nas sedes da empresa, que administra R$ 299 bilhões.
  • A Reag afirmou que está colaborando com as investigações e reafirmou seu compromisso com a transparência.
  • A Receita Federal já constituiu R$ 8,67 bilhões em créditos tributários contra os envolvidos no esquema criminoso.

As ações da Reag Investimentos (REAG3) enfrentaram uma queda acentuada de 22,87% nesta quinta-feira, 28, após a deflagração da Operação Carbono Oculto. A operação, realizada pela Polícia Federal e Receita Federal, investiga um esquema de lavagem de dinheiro com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), resultando em mandados de busca e apreensão nas sedes da gestora.

Por volta das 10h45, os papéis da Reag estavam cotados a R$ 3,11, refletindo uma desvalorização significativa. A operação, que mobilizou cerca de 1.400 agentes, visa desmantelar uma rede criminosa que movimentou R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, envolvendo 40 fundos de investimento e postos de combustíveis em diversos estados.

A Reag, que possui R$ 299 bilhões sob gestão e é considerada a maior gestora independente do Brasil, afirmou em comunicado que está colaborando com as investigações. A empresa, que ganhou notoriedade ao patrocinar o cinema Belas Artes, agora chamado REAG Belas Artes, reafirmou seu compromisso com a transparência.

Impacto no Mercado

O volume de negociações das ações da Reag chamou atenção, com R$ 138,1 mil transacionados até as 11h55. A queda acentuada das ações gerou leilões, um mecanismo de proteção acionado em casos de variação abrupta de preços. A empresa, fundada em 2012, destacou que está fornecendo todas as informações solicitadas pelas autoridades.

As investigações revelam que o PCC utilizava uma complexa rede de empresas para lavar dinheiro, incluindo a adulteração de combustíveis e sonegação de tributos. A Receita Federal já constituiu R$ 8,67 bilhões em créditos tributários contra os envolvidos.

A situação atual levanta preocupações sobre a reputação da Reag e o impacto nas operações futuras. A gestora, que recentemente se destacou por sua expansão, agora enfrenta um cenário desafiador em meio a investigações de grande escala.

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