Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Milei enfrenta desafios com a supervalorização do peso e impacto no dólar

Barclays e FMI indicam que a desvalorização do peso é crucial para restaurar a competitividade e atender às exigências de superávit da Argentina

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula discursa na ONU, enquanto Haddad está presente na Câmara, e dados sobre moradia nos EUA são apresentados (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • A Argentina enfrenta uma crise cambial devido à supervalorização do peso argentino, afetando a competitividade econômica.
  • O governo do presidente Javier Milei busca estabilizar a economia, mas enfrenta desafios.
  • O banco Barclays estima que o peso está sobrevalorizado em até 30%, enquanto a corretora One618 aponta uma supervalorização de cerca de 20%.
  • O Fundo Monetário Internacional (FMI) exige um superávit anual de aproximadamente US$ 10 bilhões, o que requer uma taxa de câmbio entre 1.650 e 1.700 pesos.
  • Atualmente, o dólar é cotado a 1.367 pesos argentinos, e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, ofereceu apoio para a estabilização econômica.

A Argentina enfrenta uma grave crise cambial, com a supervalorização do peso argentino impactando a competitividade econômica. O governo do presidente Javier Milei busca estabilizar a economia, mas enfrenta desafios significativos.

O banco britânico Barclays alerta que a desvalorização do peso é crucial, estimando que a moeda está sobrevalorizada em até 30%. Outras instituições, como a corretora One618, corroboram essa análise, indicando uma supervalorização de cerca de 20%. A Bloomberg destaca um consenso entre analistas de que a correção cambial é essencial para restaurar o equilíbrio econômico.

Desde que assumiu, Milei defende a manutenção de uma moeda forte, parte de um plano que inclui austeridade fiscal. Embora essa estratégia tenha reduzido a inflação de mais de 200% para 33,6%, a valorização do peso tem gerado preocupações em setores chave. A supervalorização resulta em aumento das importações, como a carne bovina, prejudicando as exportações argentinas.

Desafios e Acordos

A crise econômica é agravada por cortes orçamentários e incertezas. Apesar de recentes movimentos do governo para permitir uma desvalorização mais rápida, analistas afirmam que uma ação mais agressiva é necessária. O acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que envolve um montante de US$ 20 bilhões, exige um superávit anual em conta-corrente de aproximadamente US$ 10 bilhões. Para isso, a taxa de câmbio deve estar entre 1.650 e 1.700 pesos.

Atualmente, o dólar é cotado a 1.367 pesos argentinos. Em meio a essa crise, a Argentina recebeu apoio do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que se comprometeu a oferecer “todas as opções para a estabilização” da economia. Essa promessa gerou uma valorização momentânea do peso, mas pode dificultar a necessária recalibração da moeda.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais