- FDIs até outubro somaram US$ 74,257 bilhões, crescimento de 8,8% ante 2024 e acima do total de todo o ano passado.
- Em outubro, os investimentos diretos chegaram a US$ 10,937 bilhões, acima do previsto e de outubro de 2024.
- O governo vê possibilidade de recorde anual de FDIs em 2025, conforme afirmação do vice‑presidente Geraldo Alckmin.
- Déficit da conta corrente em outubro foi de US$ 5,121 bilhões, com rombo acumulado de 3,48% do PIB nos 12 meses.
- Balança comercial registrou superávit de US$ 6,170 bilhões em outubro; conta de serviços teve déficit de US$ 4,372 bilhões e renda primária, déficit de US$ 7,429 bilhões.
Os investimentos diretos no Brasil até outubro somaram US$ 74,257 bilhões, segundo o Banco Central. O montante representa alta de 8,8% frente a 2023 e ficou acima do total de 2024 (US$ 74,091 bilhões). A percepção é de que esses fluxos, de longo prazo, ajudam a financiar a atividade produtiva e compensar parte do déficit em conta corrente.
Em outubro, os investimentos diretos chegaram a US$ 10,937 bilhões, acima da projeção de US$ 6,304 bilhões apurada pela Reuters e também acima de outubro de 2024 (US$ 6,698 bilhões). O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o país está no caminho para registrar um recorde anual de FDIs em 2025, com o maior ingresso histórico tendo sido registrado em 2011 (US$ 102,427 bilhões).
Cenário de investimentos diretos
O déficit em conta corrente ficou em US$ 5,121 bilhões em outubro, com rombo acumulado de 12 meses igual a 3,48% do PIB, pior do que a previsão de mercado, que esperava recuo em outubro. No mês, a conta de renda primária apresentou déficit de US$ 7,429 bilhões, contra US$ 6,590 bilhões em outubro de 2024.
A balança comercial registrou superávit de US$ 6,170 bilhões em outubro, ante US$ 3,189 bilhões no mesmo mês de 2024. O rombo da balança de serviços atingiu US$ 4,372 bilhões, em linha com o resultado de outubro de 2023, quando ficou em US$ 4,416 bilhões.
