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Pré-mercado: Inflação de novembro melhora e feriado nos EUA

IGP-M de novembro sobe 0,27%, revertendo deflação de outubro; 12 meses caem a -0,11%, IPA positivo e possível impacto na política monetária do Banco Central

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pré-mercado
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  • O IGP-M de novembro subiu 0,27%, revertendo a deflação de outubro, e o índice estrutural caiu 0,11% nos últimos doze meses.
  • O IPA, componente do IGP-M, avançou 0,27% em novembro, após recuar 0,59% em outubro.
  • O IPC subiu 0,25% e o INCC avançou 0,28% no mês.
  • A queda do IPA ao longo de 2025, com altas de itens de construção e consumo, puxou o IGP-M para o campo positivo no mês, mantendo o kept deflação em 12 meses sob avaliação.
  • Economistas consideram o resultado um indicativo de inflação mais contida no atacado, o que pode manter o IPCA dentro da meta e abrir espaço para eventual afrouxamento da política monetária, ainda que haja cautela com o feriado de Ação de Graças afetando volumes de trading.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quinta-feira o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro, com alta de 0,27%, revertendo a deflação de 0,36% registrada em outubro. Com esse resultado, o índice acumula queda de 0,11% em 12 meses. Em novembro de 2024, o IGP-M havia subido 1,30%, com alta anual de 6,33%. O resultado, segundo a FGV, está fortemente ligado ao comportamento do IPA, que registrou variação positiva no mês.

Ainda segundo a FGV, o IPA subiu 0,27% em nov/23, após queda de 0,59% em outubro. O IPC avançou 0,25% e o INCC subiu 0,28% no período. A divulgação aponta que, ao longo de 2025, houve quedas expressivas de preços de produtos industriais e agropecuários, contribuindo para a desaceleração do atacado. Economista do Ibre/FGV comenta que a trajetória de 12 meses seria ainda menor não fosse a atuação de preços ao consumidor e custos da construção, que exerceram efeito contrário.

Implicações para inflação e política monetária

O IGP-M, considerado um indicador antecedente da inflação, aponta para uma possibilidade de inflação mais contida no varejo, com defasagem em relação ao atacado. A deflação no atacado ajuda a sustentar a hipótese de IPCA próximo à meta nos próximos meses. Para o cenário financeiro, isso pode influenciar o Banco Central a manter ou acelerar movimentos de afrouxamento, dependendo da evolução de preços no varejo e de fatores externos. Mesmo com a alta de novembro, o índice continua com viés de desaceleração observada ao longo do ano.

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