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Engenheiro criador de Alphaville redefine o urbanismo

Cantalupe, novo loteamento de Alphaville pela Artesano, sai após sete anos de tramitações, evidenciando foco em qualidade, sustentabilidade e menor escala

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
O sorriso de quem continua firme no leme: Renato de Albuquerque, 97 anos, em frente à capela de sua residência, em Alphaville 1, bairro que criou na Grande São Paulo
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  • Em outubro, a Artesano lançou Cantalupe, um loteamento em uma área verde de Alphaville, com foco em qualidade, menor escala e sustentabilidade.
  • O projeto enfrentou sete anos de burocracia até aprovação.
  • Renato de Albuquerque, aos 97 anos, atua no conselho da Artesano e mantém o museu de porcelanas chinesas em Sintra, com acervo de 2.500 peças.
  • A coleção já teve passagem por Nova York, em 2016, e atualmente fica em Sintra, recebendo cerca de dois mil visitantes por mês.
  • Alphaville foi criado na década de setenta, vendido para a Gafisa em 2013 por cerca de R$ 600 milhões; a Artesano foi criada em 2018.

Alphaville nasceu na década de 1970 como modelo de bairro planejado para evitar o crescimento desordenado. Em 2013, a Alphaville Urbanismo foi vendida à Gafisa. Renato de Albuquerque, aos 97 anos, segue ativo no setor e anunciou um novo projeto do grupo Artesano em Alphaville.

Em outubro deste ano, a Artesano lançou Cantalupe, um loteamento em área verde de Alphaville. A empresa prioriza qualidade, menor escala e sustentabilidade, em contraste com o modelo anterior. A aprovação enfrentou sete anos de burocracia.

Cantalupe representa a volta de Albuquerque ao mercado de loteamentos após a venda para a Gafisa. Ele atua no conselho da empresa e institucionalizou a coleção de porcelanas como acervo de museu em Sintra, Portugal.

Cantalupe e o contexto

A criação do Cantalupe ocorreu em meio a desafios regulatórios, com o processo levando quase uma década para aprovação. Albuquerque afirma que a demora dificulta a condução de projetos com padrão ambiental rigoroso.

A Artesano já lançou sete loteamentos em Campinas, Londrina e Ribeirão Preto, mantendo o foco na qualidade e em soluções sustentáveis. Segundo o grupo, a burocracia tornou o processo mais complexo hoje.

Acervo e museu

A coleção de porcelonas de Albuquerque soma 2.500 peças, majoritariamente chinesas, com pequeno acento japonês. O acervo já foi exposto no Metropolitan, em Nova York, em 2016, e desde 2022 está em Sintra, onde recebe cerca de 2 mil visitantes por mês.

A trajetória do empresário inclui a venda da Alphaville à Gafisa por cerca de 600 milhões de reais em 2013. Albuquerque afirma ter optado por manter participação em conselhos e transformar a coleção em museu, sem usar recursos digitais ou internet em suas atividades.

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