- O GPA vendeu sua participação na Financeira Itaú CBD ao Itaú Unibanco por R$ 260,1 milhões, com o Itaú passando a deter controle total e pagamento à vista no fechamento, sujeito a aprovações regulatórias.
- O contrato foi assinado na sexta-feira anterior, e o fato relevante foi divulgado nesta segunda-feira (8).
- Separadamente, o Itaú fechou a compra das participações da Casas Bahia na Financeira Itaú CBD e no Banco Investcred, além da fatia do Assaí na financeira, totalizando aproximadamente R$ 786 milhões pelas três aquisições.
- A Casas Bahia receberá cerca de R$ 266,1 milhões pela totalidade de suas participações, e o Assaí ficará com aproximadamente R$ 260 milhões, com pagamento após o fechamento.
- A transação faz parte do plano de desalavancagem do GPA, que prevê manter os cartões co-branded Itaú/GPA durante o processo e seguir avaliando uso dos balcões após o fechamento.
O GPA, controlador do Pão de Açúcar, vendeu sua participação na Financeira Itaú CBD ao Itaú Unibanco por 260,1 milhões de reais. O acordo foi assinado na sexta-feira e anunciado nesta segunda. O Itaú passa a deter controle total, com pagamento à vista no fechamento, sujeito a aprovações regulatórias.
A operação faz parte do plano de desalavancagem do GPA, que busca reduzir a dívida líquida. A transação permite ao GPA manter a operação dos cartões co-branded Itaú/GPA durante o processo e manter clientes com produtos nas lojas físicas e digitais.
O contrato foi confirmado por meio de fato relevante divulgado pelo GPA nesta segunda. A venda ocorre em meio à disputa interna pelo controle, com mudanças no conselho e no comando. Marcelo Pimentel saiu; o CFO atua como interino.
Aquisições adicionais do Itaú
Separadamente, o Itaú passou a deter participações da Casas Bahia e do Assaí, além da fatia na Itaú CBD. A Casas Bahia receberá cerca de 266,1 milhões de reais pelas participações, enquanto o Assaí ficará com aproximadamente 260 milhões.
O Itaú pagará o montante total de cerca de 786 milhões de reais pelas três aquisições, após o fechamento da operação. O calendário de pagamentos prevê o desembolso integral apenas após o fechamento e as aprovações regulatórias.
O Itaú informou que continuará a operar as carteiras de crédito e os serviços envolvidos, com continuidade dos produtos e serviços dentro das lojas e plataformas digitais. As condições específicas de uso dos balcões após o fechamento não foram detalhadas.