- A Whirlpool inaugurou, em Rio Claro, SP, a “Fábrica do Futuro”, centro de capacitação em manufatura avançada.
- O projeto prevê treinar 6.000 pessoas até 2026 e envolve investimento de R$ 500 milhões por ano em pesquisa, desenvolvimento e automação.
- A empresa vê a possibilidade de chegar ao quarto ano de crescimento, com a expectativa de queda de juros em 2026.
- A Black Friday de 2025 superou a de 2024, com a categoria de refrigeração liderando o crescimento.
- No primeiro semestre de 2025 houve perda de participação de mercado, mas a Whirlpool recuperou participação no segundo semestre, com fogão e micro-ondas ganhando espaço.
A Whirlpool inaugurou nesta terça-feira, 9, em Rio Claro (SP), a Fábrica do Futuro, centro de capacitação em manufatura avançada. A pretensão é treinar 6 mil pessoas até 2026, como parte de investimentos em tecnologia e automação. A unidade fica a cerca de 170 km de São Paulo.
A companhia investe cerca de R$ 500 milhões por ano em pesquisa, desenvolvimento e automação. A expectativa é manter o quarto ano de crescimento em 2026, com juros maiores ou menores influenciando o ritmo conforme o cenário econômico.
Para Gustavo Ambar, diretor-geral da Whirlpool no Brasil, o cenário é positivo diante da segunda metade de 2025. A empresa aponta aumento da renda e menor desemprego como impulso para as vendas de linha branca, especialmente fogões e micro-ondas. A Black Friday 2025 superou 2024.
Segundo o executivo, o mercado brasileiro de linha branca cresceu em volume e valor. No 1º semestre de 2025 houve perda de participação, mas o desempenho no 2º semestre ajudou a recuperação. A Whirlpool aponta recuperação gradual de participação até dezembro.
Contexto do mercado
A empresa atua com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, consolidando posição de destaque no varejo brasileiro. Fogão e micro-ondas destacaram-se pela competitividade de preços, impulsionando ganhos de participação.
Projeções
A Fábrica do Futuro deve ampliar qualificação local e acelerar automação. O desenvolvimento de P&D é visto como peça central para manter competitividade no mercado de eletrodomésticos. A expectativa é seguir com crescimento financiado por investimentos industriais.
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