- Em 2025 o MDS pagou 144,4 milhões de reais a 32.139 novas famílias do Fomento Rural, divididos em 4.585 na primeira parcela e 2.353 na segunda.
- Do total, 70,9% das inclusões vieram de parcerias com governos estaduais; 16% ocorreram pela integração com o programa Cisternas; 10,4% por meio do MDA/Anater; 2,6% por outros órgãos federais.
- O Fomento Rural combina acompanhamento social e produtivo com transferência de 4,6 mil reais em duas parcelas (2,6 mil e 2 mil reais) para apoiar projetos produtivos.
- A renda total familiar aumentou, em média, 30% nos três estados analisados (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pará); o ganho foi maior na renda do trabalho, com alta de 44%.
- Os resultados mostraram avanços na venda de excedentes e no acesso a crédito, com destaque para novas terras no Pará e melhorias na infraestrutura agrícola em MG e RS; a avaliação aponta potenciais fortalecimento de componentes como empoderamento feminino e educação nutricional.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) detalhou a atuação do Fomento Rural em 2025. O programa soma acompanhamento social e produtivo com transferências não reembolsáveis de R$ 4,6 mil por família, em duas parcelas. A meta é ampliar renda e produção no campo.
Em 2025, o MDS pagou R$ 144,4 milhões a 32.139 novas famílias. Desse total, 4.585 receberam a primeira parcela e 2.353 concluíram a segunda. As liberações foram feitas para apoiar o início ou a continuidade de projetos produtivos.
O principal formato de inclusão ocorreu por meio de parcerias estaduais, que atingiram 70,9% das famílias. A integração com o programa Cisternas respondeu por 16%, e ações conjuntas com o MDA/Anater somaram 10,4%.
O Pará destacou-se pelo aumento de novas terras e melhoria da infraestrutura produtiva. Minas Gerais e Rio Grande do Sul registraram avanços em renda, consumo de alimentação e participação de associações de produtores, segundo a avaliação do MDS.
A avaliação aponta ganhos de longo prazo, com aumento de 30% na renda total familiar e de 44% na renda vinda do trabalho, em média nos três estados estudados (RS, MG, Pará). O estudo acompanhou mil famílias elegíveis em cada unidade.
A coordenação do Fomento Rural destaca que os resultados persistem mesmo frente a choques, como a pandemia. A pesquisa recomenda maior integração com Pronaf, PAA e PNAE, além de ampliar ações de educação nutricional e empoderamento feminino.
Balanço financeiro do ano aponta 144,4 milhões em recursos para as famílias, com 83,5 milhões na primeira parcela e 60,8 milhões na segunda. O total de 32.139 novas adesões reforça o papel do programa no enfrentamento da pobreza rural.
Daquelas famílias incluídas em 2025, 22.870 foram por parcerias estaduais, 5.160 via Cisternas, 3.373 com a Anater e 826 com outros órgãos. O Semiárido concentrou 4.069 adesões e a Amazônia, 1.091.
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