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Meg O’Neill, da Woodside, crítica ativistas climáticos e vai para a BP

Meg O’Neill deixa a Woodside para liderar a BP, que rompe com a meta de zero emissões e retoma foco em combustíveis fósseis

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Meg O'Neill at the Woodside AGM in May 2025. O’Neill’s tenure has been marked by environmental protests, including at the company’s annual general meetings.
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  • Meg O’Neill, CEO da Woodside Energy, foi nomeada nova CEO da BP, cargo que assume a partir de 1º de abril do próximo ano.
  • A BP anunciou a mudança após a empresa ter rompido com a estratégia de emissões líquidas zero e decidido aumentar a produção de combustíveis fósseis.
  • O’Neill, que comanda a Woodside desde 2021, liderou a empresa em aquisições, decisões de investimento e expansão de projetos, gerando cerca de US$ 11 bilhões em dividendos aos acionistas desde 2022.
  • Em 2024, a venda e queima de gás da Woodside, na maioria para exportação, resultou em 74 milhões de toneladas de CO₂, segundo documentos da empresa.
  • A Woodside nomeou Liz Westcott como CEO interina a partir de hoje, com salário anual de US$ 1,803 milhão, incluindo superannuação.

Meg O’Neill, atual CEO da Woodside Energy, será anunciada como nova chefe da BP, gigante global de óleo e gás. A nomeação, divulgada nesta quinta-feira, aponta que ela assumirá a liderança a partir de 1º de abril do próximo ano, em meio a uma guinada da BP para ampliar combustíveis fósseis.

A Woodside confirmou a saída de O’Neill, que vinha no cargo de CEO desde 2021, após períodos de crescimento da empresa, com dividendos estimados em cerca de 11 bilhões de dólares distribuídos aos acionistas desde 2022. A transição ocorre enquanto a Woodside continua investindo em grandes projetos de gás natural e avaliação de impactos climáticos.

O anúncio ocorre em um momento de mudança estratégica na indústria. A BP, que já sinalizou redução de investimentos em energia verde, planeja aumentar o ritmo de produção de petróleo e gás, com previsão de investir até 10 bilhões de dólares anualmente nesse segmento. A empresa também afirmou que manterá o foco em projetos de alto impacto, enquanto revisa seu portfólio de investimentos.

Durante a gestão de O’Neill, a Woodside foi bem-sucedida em influenciar políticas públicas, como a extensão do projeto North West Shelf, até 2070, apesar de desafios regulatórios e legais apresentados por organizações ambientais. A empresa também tem envolvimento em propostas de expansão e em ações judiciais relacionadas a impactos ambientais e culturais.

A transição de liderança ocorre enquanto Woodside designa Liz Westcott como CEO interina, com salário anual de aproximadamente 1,803 milhão de dólares, incluindo superannuation, conforme comunicado aos acionistas. Westcott assumirá a função até que um novo líder seja confirmado.

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