- Executivos da City & Guilds receberam bônus de milhões de libras após a venda da operação de treinamento para a PeopleCert, anunciada em outubro.
- A chief executive Kirstie Donnelly ganhou um bônus de £1,7 milhão e teve o salário aumentado em £100 mil, totalizando cerca de £430 mil por ano.
- O diretor financeiro Abid Ismail recebeu um bônus de £1,2 milhão e teve o salário aumentados em cerca de £70 mil, chegando a aproximadamente £300 mil.
- A venda, realizada pela instituição beneficente City & Guilds London Institute, abriu caminho para um corte de custos de £22 milhões e redução da equipe no Reino Unido.
- A privatização prevê realocar centenas de empregos para o exterior, incluindo a Grécia, mantendo a marca City & Guilds.
A executiva-chefe Kirstie Donnelly recebeu um prêmio de £1,7 milhão, e o diretor financeiro Abid Ismail recebeu £1,2 milhão, após a City & Guilds ser privatizada pela PeopleCert em outubro. Os pagamentos ocorrem no contexto de mudança de propriedade da instituição de ensino técnico, que antes era mantida por uma organização beneficente.
Além dos recebimentos, Donnelly teve um aumento de salário de £100 mil, chegando a cerca de £430 mil anuais. Ismail teria visto o salário subir aproximadamente 30%, para em torno de £300 mil. As informações indicam ajustes significativos na remuneração de executivos após a privatização.
A City & Guilds enfrenta uma reestruturação com redução de custos estimada em £22 milhões e mudança na força de trabalho no Reino Unido. A PeopleCert planeja realocar parte dos empregos para a Grécia, com impacto em contratos de curto prazo e substituições internas no país.
Mudanças na estrutura e impactos
A venda, anunciada pela CGLI (caridade mantenedora), gerou entre £180 milhões e £200 milhões em caixa, segundo a instituição. A transação visa sustentar as metas filantrópicas da antiga organização, ao mesmo tempo em que amplia investimentos no braço privado de formação e certificação.
A PeopleCert descreveu, em material interno, planos para cortar custos com pessoal por meio de não repor vagas e migrar parte das funções para fora do país. A divulgação ocorreu antes de a própria empresa remover o material do site após denúncias da imprensa.
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