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Correios visa fechar mil agências e 15 mil PDVs ante perdas desde 2022

Correios anunciam plano de reestruturação com fechamento de mil agências e PDVs, visando R$ 2,1 bilhões/ano em economia e corte de 15 mil postos até 2027, frente déficits bilionários

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Brasília - Funcionários dos Corrreios entram em greve em todo o país (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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  • plano dos Correios prevê o fechamento de aproximadamente mil agências próprias, cerca de 16% do total, sem comprometer a universalização do serviço, com apoio também em pontos de atendimento em parceria.
  • a aposta é reduzir gastos com pessoal em R$ 2,1 bilhões por ano por meio de demissões voluntárias e cortes de benefícios, com metas de 15 mil desligamentos até 2027.
  • a estatal tomou empréstimo de R$ 12 bilhões com bancos para reforçar o caixa e busca mais R$ 8 bilhões para equilibrar as contas em 2026.
  • expectativa de venda de imóveis para gerar R$ 1,5 bilhão em receita e estudo de mudança societária, avaliando a abertura de capital ou economia mista a partir de 2027.
  • indicadores de 2025 mostram déficit de R$ 6 bilhões nos primeiros nove meses e patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões; plano também prevê cortes em planos de saúde e previdência.

Os Correios apresentaram um plano de reestruturação que prevê o fechamento de cerca de 16% de suas lojas próprias no Brasil, o equivalente a aproximadamente mil unidades de um total de 6 mil. A medida faz parte de um pacote para enfrentar perdas desde 2022.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) em Brasília. O presidente da empresa, Emmanoel Rondon, informou que o fechamento respeita a universalização do serviço, mantendo atendimento em todo o país por meio de parceria com outros pontos de atendimento, totalizando 10 mil unidades.

O objetivo é reduzir déficits consecutivos e melhorar a gestão financeira da estatal, que acumula resultados negativos nos últimos anos. A direção também busca reajustes operacionais para estabilizar o caixa.

Detalhes do plano

Entre 2026 e 2027, os Correios planejam implementar o corte de pessoal por meio de dois PDVs, um por ano, com a meta de reduzir o quadro em 15 mil trabalhadores até 2027. Os planos de saúde e previdência dos servidores também devem passar por mudanças.

Impacto financeiro

Estima-se uma economia de R$ 2,1 bilhões por ano com a redução de custos de pessoal e com a venda de imóveis, segundo o plano. A empresa já contratou um empréstimo de R$ 12 bilhões junto a bancos para reforçar o caixa, feito na última sexta-feira (26).

Situação financeira atual

Nos nove primeiros meses de 2025, a estatal registrou saldo negativo de R$ 6 bilhões. O patrimônio líquido está em -R$ 10,4 bilhões e há necessidade adicional de cerca de R$ 8 bilhões para equilíbrio em 2026.

Possível mudança societária

A direção avalia, a partir de 2027, uma mudança societária. Atualmente 100% pública, a estatal pode abrir capital ou adotar o modelo de economia mista, como Petrobras e Banco do Brasil, para facilitar ajustes estruturais.

A empresa também prevê venda de imóveis para gerar até R$ 1,5 bilhão em receita, reforçando o caixa e contribuindo para a reestruturação. Com informações da Agência Brasil.

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