Bella Campos valoriza afeto mais que luxos em sua trajetória profissional

Por trás da vilã Maria de Fátima, de "Vale Tudo", está Bella Campos, que traz uma nova interpretação ao papel icônico originalmente vivido por Glória Pires. A atriz, que já expressou sua admiração por Taís Araujo, destaca a importância de sua personagem nas redes sociais e sua trajetória pessoal.

Bella, aos 27 anos, reflete sobre sua carreira e os desafios enfrentados. Ela acredita que transformar suas dores em força é fundamental e se conecta com a arte para inspirar outras meninas negras. A atriz menciona que a aceitação do público tem sido positiva, com muitos torcendo por um final feliz para Fátima. Para ela, a vilã é uma mulher que busca uma vida melhor, utilizando as ferramentas que possui.

Inspiração e Conexão

Atuar ao lado de Taís Araujo, que interpreta sua mãe na novela, tem sido uma experiência enriquecedora. Bella destaca a generosidade de Taís e as trocas constantes que têm fortalecido sua atuação. A atriz também fala sobre sua transição capilar, que se tornou um símbolo de liberdade e aceitação. O perfil que criou no Instagram, @maryfatyhair, já conta com milhares de seguidores, celebrando cortes inspirados na personagem.

Além de "Vale Tudo", Bella está prestes a estrear no Festival de Gramado com o filme "Cinco Tipos de Medo". Ela expressa entusiasmo por seus projetos futuros no cinema e na moda, reafirmando seu desejo de fomentar produções em sua cidade natal, Cuiabá. A atriz enfatiza que, apesar de seus planos, não tem pressa e valoriza o tempo necessário para cada conquista.

Reflexões sobre a Carreira

Bella Campos compartilha que a determinação em perseguir seus sonhos é um ponto em comum com Maria de Fátima, mas ressalta que seus valores são diferentes. Enquanto a vilã pode ser vista como ambiciosa a qualquer custo, Bella prioriza suas origens e a felicidade de sua família. A atriz se mostra otimista em relação ao impacto positivo que sua atuação pode ter na representação de mulheres negras na mídia, contribuindo para um futuro mais inclusivo no entretenimento.