Inteligência artificial ameaça empregos e transforma o mercado de trabalho
Automação pode afetar até 31,3 milhões de empregos no Brasil, gerando debates sobre o futuro do trabalho e a renda básica universal

Neil Redding, CEO da Redding Futures (Foto: Divulgação)
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A inteligência artificial (IA) está moldando o futuro do mercado de trabalho no Brasil, onde até 31,3 milhões de empregos podem ser afetados. Desses, 5,5 milhões estão em risco de total automatização, segundo a consultoria LCA 4Intelligence.
Neil Redding, CEO da Redding Futures, destaca que a IA não é apenas uma ferramenta, mas um novo membro das equipes. Em sua visita ao Brasil para o Rio Innovation Week, ele alertou sobre possíveis distúrbios sociais decorrentes da automação, mas também vê uma oportunidade de redescoberta do propósito no trabalho. Redding afirma que a IA está evoluindo para agentes autônomos, capazes de realizar tarefas complexas sem intervenção humana constante.
O avanço da IA generativa é notável, mas apenas 6% das empresas a utilizam em suas operações principais. Redding menciona que a OpenAI lançou recentemente o Agente do ChatGPT, que pode executar funções mais sofisticadas. Ele acredita que, em breve, teremos robôs humanoides, como o Optimus da Tesla, realizando tarefas cotidianas em lares.
A discussão sobre o impacto da IA no emprego é polarizada. Jensen Huang, CEO da Nvidia, acredita que a inovação pode criar novas oportunidades, enquanto Mo Gawdat, ex-diretor da Google X, prevê que a IA ocupará todos os níveis do mercado, incluindo posições de liderança. Dario Amodei, CEO da Anthropic, alerta que a eliminação de funções será uma realidade, e Andrea Janér, da Oxygen, destaca a rapidez das mudanças atuais.
Com a possibilidade de um futuro com menos empregos, a renda básica universal surge como uma solução viável. Sam Altman, CEO da OpenAI, é um defensor dessa ideia, sugerindo que a sociedade precisará se reorganizar, pois o trabalho tradicional pode não ser mais o centro da vida cotidiana.
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