- Otto Lobo, presidente interino da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), defendeu sua tese de doutorado, gerando polêmica.
- Uma ata de dezenove páginas compara sua pesquisa à dissertação de mestrado de Bruno Tostes.
- Lobo afirma que suas citações estão corretas e que sua tese, com quatrocentas cinquenta páginas e oitocentas setenta e cinco notas de rodapé, é original.
- Bruno Tostes nega acusações de plágio e a banca que avaliou Lobo confirma que os temas das obras são distintos.
- A situação continua a gerar debates nas redes sociais, mas ambos afirmam que não há problemas significativos relacionados às suas pesquisas.
O doutorado defendido por Otto Lobo, presidente interino da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), gerou polêmica após a circulação de uma ata de 19 páginas que compara sua tese a uma dissertação de mestrado de Bruno Tostes. A discussão se intensificou em grupos de WhatsApp, mas até o momento, nenhuma denúncia formal de plágio foi registrada na USP.
Lobo, que teve sua tese aprovada pela banca, defende que suas citações estão corretas. Ele explicou que sua pesquisa, com 450 páginas e 875 notas de rodapé, é original e foi aprovada com distinção. Apesar disso, o presidente interino reconheceu a existência de “erros formais” em algumas notas de rodapé que mencionavam a dissertação de Tostes, mas garantiu que isso não afetou o conteúdo principal do trabalho.
Respostas e Esclarecimentos
Bruno Tostes, por sua vez, nega qualquer acusação de plágio e considera as alegações infundadas. Um membro da banca que avaliou Lobo reforçou que os temas abordados nas duas obras são distintos. Os ajustes que podem ser feitos após a defesa são considerados normais em trabalhos acadêmicos.
A situação continua a gerar debates, especialmente nas redes sociais, onde a ata tem sido amplamente compartilhada. Apesar das controvérsias, tanto Lobo quanto Tostes afirmam que não há problemas significativos relacionados às suas pesquisas.