- O CNU 2025 é a segunda edição, com mais de 3,6 mil vagas e salários iniciais de até R$ 16,4 mil; cadernos de provas estão no site da FGV.
- A prova discute nove blocos temáticos, e os temas variam conforme o bloco escolhido pelo candidato.
- Bloco 1 aborda saúde e assistência social, exigindo articulação entre democracia, SUS, SUAS e gestão democrática, com base em legislação como a Constituição de 1988, LOAS e PNAS.
- Blocos 3 e 4 tratam de soberania digital, impactos da IA, regulação, privacidade, infraestrutura e integração entre sistemas, com questões extensas que conectam teoria à prática.
- Bloco 7 e 8 contemplam direito internacional público, segurança pública e saúde em ocupações irregulares, enquanto o bloco 9 traz a redação sobre mobilidade urbana.
O Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025 terá mais de 3,6 mil vagas e salários iniciais de até R$ 16,4 mil. Os cadernos de provas para nível superior e médio já estão disponíveis no site da FGV. Os temas variam conforme o bloco temático escolhido pelo candidato.
Nesta segunda edição, as propostas discursivas e a redação foram divulgadas, com detalhes sobre formato, pesos, critérios e regras. Professores ouvidos pelo g1 destacam a necessidade de articular teoria e prática em cada enunciado.
Bloco 1 e desafios temáticos
As questões do Bloco 1 abordaram saúde e assistência social, com exigência de articular democracia, SUS, SUAS e gestão democrática. A relação entre participação social e políticas públicas foi enfatizada, com referências históricas e legais.
A segunda questão do bloco tratou de desastres climáticos, equidade e intersetorialidade. Esperava-se explicar equidade, diferenciar da igualdade e descrever integração SUS–SUAS em planos de contingência e mapeamento de riscos.
Blocos 2 e 3: conectividade, cultura e IA
No Bloco 2, conectividade significativa e capacidades humanas foram centrais. O candidato precisava discutir acesso à internet qualificada, barreiras como alfabetização digital e estratégias para ampliar a conectividade, especialmente para grupos vulneráveis.
Também houve abordagem sobre políticas culturais, com formas de manifestação institucional e comunitária, e o papel da Política Nacional de Cultura Viva no mapeamento de manifestações e distribuição de recursos.
No Bloco 3 o tema foi soberania digital e impactos da inteligência artificial no trabalho e nas políticas públicas. A prova exigiu análise técnica sobre impactos econômicos e sociais, com apresentação de medidas regulatórias para mitigar efeitos negativos.
Blocos 4, 7 e 8: infraestrutura, direito e saúde pública
O Bloco 4 tratou do planejamento de projetos de engenharia para infraestrutura pública, incluindo saneamento, acessibilidade e sustentabilidade, com forte ênfase na interpretação de enunciados extensos.
O Bloco 7 abordou Direito Internacional Público e Humanitário, SUSP e PNSPDS, exigindo aplicação prática e estudo de caso para relacionar a resposta ao texto motivador.
O Bloco 8 tratou da relação entre ocupações irregulares em grandes cidades, impactos à saúde e o papel do poder público, conforme o edital.
Bloco 9: mobilidade e regulações
A redação do Bloco 9 teve mobilidade urbana como tema central, com foco no papel do Estado na implantação e popularização de transporte coletivo de qualidade. As agências reguladoras foram apontadas como players para melhoria da mobilidade.
Observações finais sobre o formato
Os temas variam por bloco e exigem ligar teoria e prática com soluções coerentes, conforme apurado por especialistas. A avaliação envolve leitura de enunciados longos, com quadros explicativos, e a necessidade de atender aos comandos de cada questão.