- A Seduc-SP anunciou autonomia gestionária para diretores da rede estadual de São Paulo, para formar seus times em 2026, com votos influenciados por avaliações de desempenho.
- A medida surge após anos de pressão para uso de plataformas digitais e para aumento de notas, sob avaliação de desempenho.
- O processo envolve entrevistas em vídeo nas Unidades Regionais de Ensino (URE) com duração de cerca de dez minutos, para docentes apontados como não alinhados.
- Os diretores escolhem os docentes que permanecerão na escola, com a nota das URE sendo apenas indicativa e a decisão final cabendo aos gestores.
- Críticas apontam riscos para a relação entre professores e diretores, possíveis impactos na saúde mental e na estabilidade das equipes, e a autonomia é apresentada como temporária.
A Seduc-SP anunciou, para 2025, a autonomia gestionária dos diretores da rede estadual de ensino, para formar seus times em 2026. A decisão está ligada a avaliações de desempenho, vídeos das Unidades Regionais de Ensino e à possibilidade de mudanças na composição de docentes.
A medida busca alinhar valores entre gestores e escolas, segundo a pasta. O anúncio ocorreu após anos de pressão para uso de plataformas digitais e aumento de notas nas avaliações oficiais. A Seduc-SP afirma tratar da gestão local das equipes.
Para 2026, diretores poderão indicar docentes que atuarão em suas escolas, com base em avaliações de desempenho. As UREs fariam avaliações em vídeo, com notas indicativas, e a decisão final ficaria a cargo do diretor da escola.
A secretaria afirma que a nota das URE é apenas indicativa e que a definição final depende da gestão escolar. A proposta pode impactar a permanência de docentes nas unidades e o planejamento de 2026.
Especialistas e movimentos educacionais destacam riscos de pressões sobre professores e perda de autonomia didático-pedagógica. Questionam a centralização de decisões e a influencia de avaliações na atuação docente.
Em 2025, a expectativa é de mudanças graduais na forma como diretores selecionam equipes. Professores avaliados negativamente poderiam ser reposicionados ou substituídos por docentes mais alinhados aos resultados esperados pela Seduc-SP.
A Seduc-SP afirma que a medida é temporária e visa melhorar o desempenho escolar. Críticas apontam insegurança para docentes e para a relação entre gestão e corpo docente.
O tema pode exigir debates formais sobre impactos na qualidade do ensino e na confiança entre diretores e professores. A ênfase fica na necessidade de critérios transparentes e salvaguardas para evitar arbitrariedades.
Observadores pedem que, se a autonomia avançar, haja participação de sindicatos e representantes docentes. Acompanhar políticas públicas e garantir critérios objetivos ajuda a evitar distorções na gestão escolar.
Fonte: autoridades da Seduc-SP e relatos do contexto da educação estadual são utilizados para informar. Não há divulgação de contatos de outros portais.
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