- Ofqual abrirá uma consulta pública de três meses sobre a introdução de avaliações onscreen, com prazo até 5 de março.
- Quatro conselhos de exames receberiam orientação para criar dois novos enunciados onscreen por matéria com menos de 100 mil entradas; matemática do GCSE ficaria de fora, mas alemão do GCSE estaria incluído.
- Desafios potenciais incluem acesso a dispositivos, cibersegurança e possíveis falhas técnicas; escolas não poderão usar dispositivos pessoais dos alunos, e haverá opções entre onscreen e papel como qualificações separadas.
- Se aprovado, as novas especificações estariam disponíveis em três anos antes do primeiro exame, por volta de 2030.
- Pesquisas recentes sugerem que o uso de processadores de texto pode melhorar o desempenho em exames, mesmo para alunos com dificuldades de aprendizagem.
Ofqual anunciou uma consulta pública de três meses sobre a possibilidade de avaliações on-screen no fim da década. A ideia é testar provas em laptops para parte dos GCSEs e A-levels, em vez do formato tradicional em papel.
A medida envolve os quatro principais conselhos examinadores, que deverão criar dois enunciados onscreen cada um, para matérias com menos de 100 mil entradas. O GCSE de matemática não ficaria elegível, mas o de alemão poderia.
A consulta começa agora e vai até 5 de março. Caso aprovada, as novas especificações ficariam disponíveis nas escolas cerca de três anos antes das primeiras provas previstas para 2030. O objetivo é avaliar impactos.
A mudança é acompanhada por preocupações sobre acesso a dispositivos, segurança cibernética e falhas técnicas. Espaço de sala, mesas maiores e adaptação de infraestruturas também são pontos em foco.
Ofqual enfatizou que o uso de dispositivos próprios dos alunos não será permitido e que as escolas poderão escolher entre onscreen e papel como qualificações separadas. O regulador mantém o papel central do caderno em papel.
O chefe regulador, Sir Ian Bauckham, afirmou que não é possível promover a mudança de forma apressada. Ele reiterou que provas em papel continuam como padrão e que a equidade do sistema será preservada.
Pesquisas externas, como estudo da University College London, mostraram melhora de desempenho com o uso de processadores de texto. Pesquisas indicam que estudantes com dificuldades podem se beneficiar de ajustes digitais.
Secretária de Educação, Bridget Phillipson, ressaltou que o interesse por avaliações digitais cresce, mas que a transição deve ser gradual, controlada e justa. A ideia é alinhar a avaliação ao mundo digital sem prejuízos.
Representantes de escolas e trusts disseram apoiar o potencial da tecnologia, desde que haja salvaguardas adequadas. Já organizações de exames destacam a necessidade de apoio para reduzir a desigualdade tecnológica.
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