- Lee Child defende que thrillers entrem no currículo escolar do Reino Unido e nas bibliotecas das escolas para incentivar a leitura.
- O autor afirma que focar apenas nas obras-primas pode desmotivar os alunos e que, se conectados, os thrillers ajudam a criar hábito de leitura.
- Em Doncaster, na prisão de categoria B, ele promove sessões de alfabetização com a intenção de tornar o projeto nacional.
- O plano é ampliar o programa para vinte prisões e criar um modelo regional, com apoio de parlamentares e escritores.
- A iniciativa busca reduzir a reincidência por meio de melhor alfabetização e habilidades de escrita, além de beneficiar o ambiente nas prisões.
Lee Child defende inclusão de thrillers no currículo escolar britânico e ampliação de programas de alfabetização em prisões. O autor participou de sessões de leitura em HMP Doncaster, cidade no norte da Inglaterra, como parte de um projeto piloto com alcance potencial de 20 prisões. A iniciativa visa estimular o hábito de leitura entre jovens e adultos.
Segundo o escritor, o foco exclusivo em obras clássicas desestimula estudantes, especialmente diante da fragmentação causada pelas redes sociais. Em Doncaster, ele conduziu atividades de leitura e ofereceu feedback aos participantes, ressaltando que a prática ajuda a tornar o ambiente mais calmo.
O projeto nasceu de parceria com o deputado Labour Paul Davies e foi apresentado ao ministro das Prisões, James Timpson. A expectativa é ampliar as visitas e consolidar um modelo regional de atuação, com a participação de diversos escritores.
Até o momento, já foram realizadas visitas a cinco unidades prisionais. Davies informou que o objetivo é chegar a 20 prisões, mantendo Lee Child como catalisador do programa e envolvendo outros autores.
Jake Richards, ministro da Justiça responsável por condenações, participou das discussões. Ele destacou a importância de oferecer habilidades de leitura e escrita para que encarcerados possam contribuir com a comunidade ao deixarem o sistema prisional.
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