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Refugiada ucraniana deixa colégio britânico após pedido para estudar russo

Refugiada ucraniana deixa o sixth-form college de Stoke-on-Trent após pressão para estudar russo; fará A-levels como candidata particular em 2026 e registra reclamação

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Kateryna Endeberia: ‘No one tried to understand how painful this experience was for me.’ Photograph: Fabio de Paola/The Guardian
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  • Kateryna Endeberia, refugiada ucraniana, chegou ao Reino Unido em 2022, fez GCSEs na The Excel Academy e completou um ano de foundation no City of Stoke-on-Trent Sixth Form College, estudando economia, política e estatística.
  • Segundo ela, ao enfrentar dificuldades, professores teriam tentado fazê-la mudar para russo, o que classificou como ato “machista, doloroso e discriminatório”.
  • Abandonou o SFC e passou a estudar em casa com notas de colegas; pretende fazer A-levels como candidata particular em 2026, com custo de £1.400.
  • Iniciou um processo de reclamação via Potteries Educational Trust e planeja levar o caso ao Ofsted, alegando bullying aliado ao sotaque.
  • O colégio afirmou que se dedica a resolver questões por meio de seu processo de reclamação, sem comentar casos individuais; o debate público envolve a possibilidade de oferecer GCSE em ucraniano no lugar do russo.

Kateryna Endeberia, uma refugiada ucraniana de 19 anos, deixou o City of Stoke-on-Trent Sixth Form College (SFC) após relatos de pressão para estudar russo. A jovem chegou ao Reino Unido em 2022 e realizou GCSEs na The Excel Academy em 2023, completando um ano de foundation no SFC e estudando economia, política e estatística. O caso ganhou atenção após She afirmar que sofreu assédio para migrar de disciplinas.

De acordo com Kateryna, as tentativas de desvio para o russo ocorreram quando teve dificuldade nas matérias. Ela descreve a pressão como dolorosa e discriminatória, citando o trauma relacionado ao contexto de guerra e ao fato de seu pai ser lutador ucraniano. A estudante decidiu abandonar o curso e passou a estudar em casa, usando anotações compartilhadas por amigos.

Atualmente, Kateryna busca fazer A-levels como candidata particular em 2026, com previsão de custo de cerca de £1.400. Ela informou que pretende manter o foco em politics, economics e statistics, mas que não recebeu apoio adicional do SFC e manteve a decisão de não estudar russo. A família já iniciou uma reclamação formal pelo Potteries Educational Trust e pretende levar o caso ao Ofsted.

Resposta oficial do SFC

O SFC afirmou que se dedica a resolver questões em conformidade com o seu processo de reclamação, sem comentar casos individuais por motivos de confidencialidade. A instituição destacou o compromisso com o bem-estar de seus estudantes, mas não entrou em detalhes sobre o caso específico.

Contexto recente

O tema ganhou destaque em meio a debates sobre o ensino de línguas para refugiados. Autoridades ucranianas e o governo do Reino Unido discutem a possibilidade de oferecer uma GCSE em ucraniano, citando preocupações de retraumatização caso estudantes sejam incentivados a estudar russo. A AQ pretende explorar a viabilidade de ampliar opções de língua para estudantes deslocados, embora isso deva levar tempo.

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