03 de fev 2025
Agência da ONU retoma atendimento a migrantes venezuelanos em Roraima após suspensão
A OIM retomou serviços em Boa Vista após corte de fundos dos EUA. Atendimento inclui orientação, saúde e emissão de documentos para migrantes. A operação Acolhida, do governo brasileiro, foi impactada pela suspensão anterior. Migrantes vulneráveis agora recebem apoio essencial e renovação de documentos. A Cáritas Brasileira também sofreu cortes, afetando serviços a migrantes.
Posto de Recepção e Apoio (PRA) onde migrantes venezuelanos são atendidos em Boa Vista (Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR)
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A Organização Internacional para as Migrações (OIM) retomou suas atividades em Boa Vista, Roraima, nesta segunda-feira, após uma pausa de uma semana. A interrupção ocorreu devido ao corte de fundos para ajuda humanitária pelo governo dos Estados Unidos. A OIM anunciou que conseguiu novos recursos para apoiar a Operação Acolhida, que atende migrantes venezuelanos no Brasil.
Os serviços da OIM foram restabelecidos no Posto de Triagem (PTrig) e no Posto de Recepção e Apoio (PRA). Em comunicado, a organização destacou que mobilizou recursos para atuar em três áreas principais: Ordenamento da Fronteira, Acolhimento e Interiorização. A suspensão anterior dos atendimentos foi motivada pela interrupção de repasses financeiros do governo Trump, que afetou também a Cáritas Brasileira.
Com o retorno da OIM, migrantes residentes em Roraima voltaram a receber apoio na atualização de documentos essenciais, como a emissão de CPF e regulamentação migratória. A ajudante de cozinha Marbeliz Leonette, de 56 anos, e Angel Cova, de 23 anos, foram alguns dos beneficiados que conseguiram avançar em seus processos de documentação após a reabertura dos serviços.
A OIM oferece orientação e escuta especializada para migrantes em situação de vulnerabilidade, além de encaminhamentos para serviços de saúde e assistência social. A organização está presente em Boa Vista e Pacaraima, onde atende migrantes nos abrigos da Operação Acolhida.
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