Mais de 7.000 pessoas deixaram Santorini nas últimas 48 horas devido a uma série de terremotos que atingem a ilha grega. Desde domingo, cerca de 5.755 passageiros embarcaram em balsas, enquanto a companhia aérea Aegean Airlines transportou 1.294 passageiros em nove voos extras para Atenas. A atividade sísmica na região é considerada sem precedentes desde […]
Mais de 7.000 pessoas deixaram Santorini nas últimas 48 horas devido a uma série de terremotos que atingem a ilha grega. Desde domingo, cerca de 5.755 passageiros embarcaram em balsas, enquanto a companhia aérea Aegean Airlines transportou 1.294 passageiros em nove voos extras para Atenas. A atividade sísmica na região é considerada sem precedentes desde o início dos registros em 1964, com mais de 180 sismos registrados diariamente, muitos com magnitude superior a 3.
Os tremores têm gerado preocupação entre os residentes e turistas, mas alguns, como a belga Chantal Metakides, optaram por permanecer na ilha. Chantal, que vive em Santorini há 27 anos, afirmou que sua casa, datada de 1720, resistiu a terremotos e erupções anteriores. Ela expressou confiança na segurança de sua residência, que oferece uma vista da caldeira formada por uma erupção vulcânica em torno de 1600 a.C..
O professor de sismologia Kostas Papazachos descreveu a situação como um “fenômeno sem precedentes”, destacando que não há um terremoto principal, mas uma sequência contínua de tremores. O diretor de pesquisas do Observatório de Atenenas, Athanasios Ganas, também ressaltou a intensidade da atividade sísmica, com mais de 41 terremotos superiores a 4 em apenas 72 horas. Um tremor de 4,9 foi registrado nesta terça-feira, com epicentro no Mar Egeu, a cerca de 31 km de Santorini.
Embora a frequência dos tremores tenha diminuído, a atividade sísmica pode persistir por semanas, segundo especialistas. O presidente da Organização para Planejamento e Proteção Sísmica, Efthymios Lekkas, afirmou que um terremoto de magnitude 6 ou mais é considerado improvável. As autoridades decidiram fechar todas as escolas em Santorini e ilhas vizinhas até sexta-feira, como medida de precaução, enquanto a vida na ilha continua com um número reduzido de turistas e residentes.
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