05 de fev 2025
Barqueiros improvisam no Jardim Pantanal para ajudar moradores alagados em SP
O Jardim Pantanal enfrenta alagamentos severos, atingindo residências após 14 anos. Moradores utilizam barcos improvisados para transporte e entrega de suprimentos. Líder comunitário Claudemir Duarte relata a gravidade da situação na região. Itens básicos como fraldas e produtos de higiene estão em falta entre os afetados. A comunidade se mobiliza, com voluntários ajudando a resgatar pessoas ilhadas.
Odair Rezende rema pelas ruas alagadas do Jardim Pantanal (Foto: Edilson Dantas/ O GLOBO)
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O Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, enfrenta uma grave crise de alagamento, com áreas inundadas pela primeira vez em 14 anos. O líder comunitário Claudemir Duarte, de 53 anos, relatou que a água atingiu sua casa, com 30 centímetros de altura em alguns pontos do bairro. A situação forçou os moradores a utilizarem transporte fluvial improvisado para se locomover, uma realidade distante do transporte aquático moderno disponível em outras partes da cidade.
Os barcos que operam na região são rudimentares, com muitos moradores utilizando embarcações de alumínio ou até caiaques. Ivan, um morador que adquiriu um barco por R$ 8 mil, tem feito até doze viagens diárias para ajudar a transportar suprimentos e pessoas. Ele destacou a dificuldade de navegar em ruas alagadas, onde a profundidade varia, tornando algumas áreas completamente isoladas.
Odair Rezende, vigilante de 24 anos, também tem contribuído, transportando idosos, crianças e suprimentos essenciais. Ele e outros moradores têm enfrentado desafios, como a necessidade urgente de itens de higiene e alimentos. A situação é crítica, com relatos de pessoas doentes e a dificuldade de acesso a cuidados médicos, como no caso de Mário Victor Rezende, que foi proibido de entrar na água após um ferimento.
Enquanto isso, a comunidade se mobiliza para ajudar uns aos outros, com crianças brincando nas águas e moradores arriscando-se a transitar de carro. As chuvas continuam a agravar a situação, e os moradores esperam que as águas voltem ao Rio Tietê, aliviando o sofrimento da região.
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