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Mulher expulsa de avião por recusar despachar bagagem, não por discussão política

Vídeo de 2018 viralizou, mostrando mulher expulsa de avião pela PM de Goiás. Post enganoso alegou que expulsão foi por discussão sobre música de Bolsonaro. Verificação do Comprova confirmou que motivo foi recusa em despachar bagagem. Caso ocorreu em outubro de 2018, durante período eleitoral, gerando desinformação. Publicação alcançou mais de 788,9 mil visualizações no X, evidenciando a desinformação.

07.fev.2025 - O caso aconteceu em 4 de outubro de 2018 e o motivo da expulsão do voo, que ia de Goiânia para São Paulo, foi porque a passageira teria se recusado a despachar bagagem. (Foto: Projeto Comprova)

07.fev.2025 - O caso aconteceu em 4 de outubro de 2018 e o motivo da expulsão do voo, que ia de Goiânia para São Paulo, foi porque a passageira teria se recusado a despachar bagagem. (Foto: Projeto Comprova)

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Um vídeo que circula nas redes sociais alega que uma "passageira petista" foi expulsa de um avião pela Polícia Militar de Goiás após discutir e agredir uma comissária de bordo. No entanto, essa informação é enganosa. A verificação realizada pelo Comprova revela que o vídeo é de 2018 e retrata uma mulher sendo retirada da aeronave por se recusar a despachar sua bagagem de mão. O incidente ocorreu em 4 de outubro de 2018, em um voo de Goiânia para São Paulo.

A postagem que viralizou afirma que a passageira ficou indignada com outros passageiros cantando músicas em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e que a comissária se negou a intervir. Contudo, a situação real envolveu a passageira insultando comissários e outros passageiros, o que levou à sua expulsão. O vídeo foi utilizado fora de contexto, gerando desinformação, especialmente durante períodos eleitorais.

O Comprova, que monitora conteúdos suspeitos nas redes sociais, constatou que o post foi visualizado mais de 788,9 mil vezes até 6 de janeiro. A equipe tentou contato com o autor da postagem, mas não obteve resposta. A desinformação foi confirmada por outras verificações, incluindo a AFP e o Estadão Verifica, que também analisaram o vídeo em diferentes contextos.

Além disso, a plataforma X, onde o post foi publicado, indicou que a informação era falsa, corroborando a verificação do Comprova. O projeto, que envolve 40 veículos de imprensa, busca esclarecer informações suspeitas sobre políticas públicas e eleições, incentivando a população a reportar conteúdos duvidosos.

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