César Diego Justino foi deportado dos Estados Unidos após quatro meses detido e chegou ao Brasil na sexta-feira (7), onde beijou o chão ao desembarcar. Em entrevista, o corretor de imóveis, natural de Goiás, explicou que viajou em busca de melhores condições de vida, mas não conseguiu regularizar sua situação e foi deportado. Ele chegou […]
César Diego Justino foi deportado dos Estados Unidos após quatro meses detido e chegou ao Brasil na sexta-feira (7), onde beijou o chão ao desembarcar. Em entrevista, o corretor de imóveis, natural de Goiás, explicou que viajou em busca de melhores condições de vida, mas não conseguiu regularizar sua situação e foi deportado. Ele chegou aos EUA em outubro do ano passado, atravessando a fronteira pelo México, e se entregou às autoridades para tentar obter asilo, enfrentando dificuldades devido ao endurecimento das regras.
Justino, que deixou sua esposa e filhos em Jaraguá, Goiás, pretende retomar sua carreira como corretor de imóveis. Ele fez um alerta a quem considera entrar ilegalmente nos Estados Unidos, descrevendo sua experiência como uma das mais difíceis de sua vida. “Passa fome, passa frio. Sozinho em um país distante. É muito triste”, desabafou.
O goiano foi um dos 111 deportados que retornaram ao Brasil em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que pousou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, por volta das 21h40. Após uma parada em Fortaleza, 96 deportados seguiram para Belo Horizonte. A recepção contou com a presença de servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, do Governo de Minas e da União, incluindo a Ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.
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