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Barulho e congestionamento da Cidade Matarazzo geram descontentamento entre moradores da Paulista

Desde 2015, a construção da Cidade Matarazzo gera apoio e incômodos aos moradores. Recentes festas barulhentas e bloqueios de trânsito aumentaram a insatisfação local. Danilo Gentili e outros moradores reclamam de desrespeito ao espaço público. A gestão do empreendimento promete corrigir problemas, mas a insatisfação persiste. A prefeitura afirma que as obras estão dentro da lei e que a fiscalização atua.

Caminhões que atendem obras e eventos da Cidade Matarazzo atrapalham o trânsito na alameda Rio Claro (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

Caminhões que atendem obras e eventos da Cidade Matarazzo atrapalham o trânsito na alameda Rio Claro (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

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Em 2015, a construção do complexo de luxo Cidade Matarazzo, na alameda Rio Claro, em São Paulo, recebeu apoio unânime dos moradores. No entanto, dez anos depois, a situação mudou. Os residentes relatam que, apesar das melhorias na região da Bela Vista, enfrentaram interdições no trânsito e noites sem dormir devido ao barulho constante das obras e eventos. A inauguração dos primeiros empreendimentos em 2022 trouxe festas barulhentas e bloqueios de ruas, gerando descontentamento entre os vizinhos.

O apresentador Danilo Gentili, 45, expressou sua frustração ao arremessar um cone que bloqueava o acesso à garagem de seu condomínio. Ele afirmou: “Não sou contra a obra, mas são dez anos convivendo com desrespeito e apropriação do espaço público”. Moradores, como o farmacêutico Daniel Fantinati, 41, também relataram problemas com festas barulhentas, que levaram até à chamada da polícia. Fantinati recordou que seu apartamento tremia devido ao som alto.

Além das festas, outros problemas surgiram, como um leilão de cavalos que causou desconforto para a arquiteta Dirce Carrion, 67, que descreveu a situação como dormir em um estábulo. A lista de reclamações inclui geradores bloqueando calçadas e problemas de drenagem. A associação de síndicos Pró-Rio Claro, presidida pela arquiteta Silvania Lamas, tenta mediar a situação, mas enfrenta críticas por sua abordagem.

Em resposta às queixas, a BM Varejo, co-desenvolvedora do projeto, reconheceu os transtornos e afirmou que está buscando melhorar a comunicação com a comunidade. O hotel Rosewood e a Soho House, que geram reclamações, estão tomando medidas para controlar o barulho. A gestão do prefeito Ricardo Nunes declarou que as obras seguem a legislação e que a fiscalização de ruídos está em vigor, prometendo melhorias no trânsito após a conclusão de uma doca interna no complexo.

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