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Número de mortes em rotas migratórias alcança recorde de quase 9 mil em 2024, alerta ONU

Quase 9 mil imigrantes perderam a vida em travessias perigosas em 2024, com a Ásia sendo a região mais afetada. A OIM alerta para números ainda maiores.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Aumento de Mortes de Imigrantes em 2024 Em 2024, pelo menos 8.938 imigrantes perderam a vida em tentativas de travessias perigosas, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Este número representa um recorde pelo quinto ano consecutivo e reflete a crescente tragédia nas rotas migratórias globais. O vice-diretor geral de operações da OIM, Ugochi […]

Aumento de Mortes de Imigrantes em 2024

Em 2024, pelo menos 8.938 imigrantes perderam a vida em tentativas de travessias perigosas, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Este número representa um recorde pelo quinto ano consecutivo e reflete a crescente tragédia nas rotas migratórias globais. O vice-diretor geral de operações da OIM, Ugochi Daniels, destacou a necessidade de uma resposta internacional para evitar mais perdas de vidas.

A OIM registrou que a Ásia foi a região com o maior número de fatalidades, contabilizando 2.788 mortes, seguida pelo Mar Mediterrâneo com 2.452 e pela África com 2.242. O relatório também aponta 341 mortes no Caribe, um número considerado sem precedentes, e 174 na selva do Darién, entre Colômbia e Panamá, que se tornou uma rota crítica para imigrantes da América Central rumo aos Estados Unidos.

Além das mortes acidentais, a OIM revelou que 10% das fatalidades foram causadas por violência, incluindo assassinatos e agressões. Os países com mais casos de violência contra imigrantes incluem Irã, Mianmar, Bangladesh e México. A OIM não especificou os responsáveis por esses crimes, mas enfatizou que muitos casos de afogamento, especialmente envolvendo a guarda costeira, não são contabilizados como mortes violentas.

O relatório surge em um momento crítico, com a OIM anunciando cortes em programas de salvamento de vidas devido a reduções na assistência humanitária dos Estados Unidos. A diretora do projeto de Migrantes Desaparecidos, Julia Black, lamentou que, além do aumento das mortes, a identidade de muitos imigrantes permanece desconhecida, o que torna a situação ainda mais trágica.

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