Hitler e Eva Braun cometem suicídio em Berlim enquanto tropas soviéticas se aproximam

Adolf Hitler e Eva Braun cometem suicídio em Berlim

Na manhã de 30 de abril de 1945, Adolf Hitler e Eva Braun se suicidaram em seu bunker em Berlim, enquanto as tropas soviéticas se aproximavam da cidade. O líder nazista, que estava isolado desde janeiro, casou-se com Braun um dia antes, em uma cerimônia discreta.

As forças soviéticas já haviam alcançado a Potsdamer Platz, perto da Chancelaria do Reich. Hitler, que havia sido chanceler da Alemanha desde 1933, decidiu se refugiar no bunker quando as tropas russas invadiram o país. O ambiente era de desespero, com bombardeios constantes e a certeza da derrota iminente.

Na noite anterior ao suicídio, Hitler ditou seu testamento, onde expressou o desejo de não ser capturado e ordenou a cremação de seus corpos. Ele alegou que nunca teve a intenção de iniciar a guerra e que preferia a morte a um "espetáculo promovido por judeus". O documento também mencionava a destinação de sua coleção de arte e objetos pessoais.

Após o casamento, Hitler e Eva se despediram de seus assessores. Eva ingeriu uma cápsula de cianeto, enquanto Hitler se disparou na cabeça após morder outra cápsula. Os corpos foram levados para um jardim fora da chancelaria, onde foram cremados por soldados que, em seguida, prestaram a saudação nazista.

A decisão de Hitler foi influenciada pela execução de Benito Mussolini, seu aliado, que ocorreu dias antes. A cena do corpo de Mussolini pendurado em Milão reforçou a ideia de que a captura seria uma humilhação insuportável. Com o suicídio, Hitler buscou um fim que considerava mais digno em meio ao colapso do regime nazista.