22 de mai 2025
Claro e ONU Mulheres lançam projeto para capacitar mulheres refugiadas e vítimas de violência
Claro e ONU Mulheres lançam projeto que capacitará 1.300 mulheres em tecnologia e direitos humanos em dez capitais brasileiras.
Loja da Claro em São Paulo (Foto: Gabo Morales - 23.jul.2012/Folhapress)
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A Claro e a ONU Mulheres firmaram um acordo para o projeto "Mulher + Tech—Conexão para Novos Começos", que capacitará 1.300 mulheres em dez capitais brasileiras. O foco será em direitos humanos e letramento digital, visando apoiar mulheres refugiadas ou em situação de violência doméstica. O lançamento ocorreu na manhã de 20 de maio de 2025.
A iniciativa é resultado da conversão de uma multa aplicada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em recursos para o projeto. O presidente da Claro, José Félix, destacou que o objetivo é ampliar o acesso a oportunidades de trabalho e promover a independência financeira das participantes. Ele afirmou que "a tecnologia desempenha um papel essencial na nossa sociedade" e pode ser uma oportunidade de recomeço para essas mulheres.
Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres no Brasil, ressaltou a importância da capacitação em novas tecnologias para reduzir a vulnerabilidade social. Segundo ela, a digitalização do trabalho trouxe avanços, mas também amplificou desigualdades e formas de violência. O investimento em capacitação é, portanto, estratégico.
Execução do Programa
O programa será implementado em parceria com dez organizações da sociedade civil, que receberão recursos para a compra de equipamentos. Essas entidades serão responsáveis por conduzir as capacitações e acompanhar as participantes, com supervisão da ONU Mulheres. No início do programa, as participantes receberão um chip da Claro com um plano gratuito por 12 meses. Ao final, aquelas com mais de 75% de frequência receberão um celular.
O acordo foi assinado em um evento que contou com a presença do ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, do ex-ministro e atual deputado federal Juscelino Filho e do presidente da Anatel, Carlos Baigorri. A parceria visa não apenas capacitar, mas também transformar a vida de mulheres em situação de vulnerabilidade.
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