- Llyn Foulkes morreu em 21 de novembro aos 91 anos, em Los Angeles.
- O artista, pintor, músico e provocador, foi reconhecido por uma carreira marcada pela rejeição à classificação de gêneros.
- A notícia da morte foi anunciada pela galeria Kent Fine Art, em Nova York, via newsletter.
- Foulkes nasceu em 1934 em Yakima, estado de Washington, e estudou em Ellensburg antes de se mudar para Los Angeles em 1957.
- Recentemente, houve retrospectivas e uma survey da galeria A Hug From The Art World destacando parte de sua produção e protestos políticos.
Lyn n Foulkes, artista multifacetado de Los Angeles, morreu em 21 de novembro aos 91 anos. A notícia foi anunciada pela galeria Kent Fine Art, de Nova York, que já publicou livros sobre o trabalho dele. Foulkes foi figura-chave da cena local desde os anos 1960.
Nascido em 1934 em Yakima, Washington, ele estudou arte e música antes de se estabelecer em Los Angeles. Enquanto estudante no Chouinard Art Institute, passou a expor com a Ferus Gallery e, em 1962, realizou sua primeira mostra institucional no Pasadena Art Museum.
Seu percurso mesclou pintura, música e performance, explorando a crítica ao cinema e à cultura de consumo. Concebeu uma prática que chamou de “consistentemente inconsistente”, afastada da comercialização excessiva.
Na década de 1980, passou a incorporar têxteis e figuras icônicas como Mickey Mouse, usados para questionar condicionamento cultural. Uma de suas obras mais famosas é POP (1985-90), com o artista diante da propaganda televisiva.
Ao longo da carreira, Foulkes recebeu prêmios importantes, como o Paris Biennial (1967) e uma Guggenheim Fellowship (1977). Manteve uma produção marcada por protestos políticos e experiências multidisciplinares.
Recentemente, a galeria A Hug From The Art World promoveu uma survey que abrange desde desenhos da juventude até obras recentes de protesto à guerra na Ucrânia. O legado dele persiste como referência de originalidade.