- Um jovem de 19 anos morreu após invadir o recinto da leoa Leona no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa (PB), na manhã de domingo.
- A vítima, identificada como Gerson de Melo Machado, era conhecido como “Vaqueirinho de Mangabeira” e possuía histórico policial, com 16 ocorrências, 10 delas na menoridade; tinha transtornos mentais.
- O parque afirmou que as barreiras de segurança superam as exigências, e Leona, de 18 anos, 130 quilos, foi reconduzida ao ambiente sem tranquilizante, apresentando alto estresse.
- A Semam iniciou a apuração do caso; o parque permanecerá fechado para visitas até o término das investigações.
- A prefeitura manifestou solidariedade à família da vítima e destacou que a invasão foi persistente, contribuindo para o desfecho trágico; não houve eutanásia no animal.
Um jovem morreu na manhã de domingo, 30, no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa (PB), após invadir o recinto da leoa Leona. A vítima foi identificada como Gerson de Melo Machado, de 19 anos, que sofreu ferimentos graves durante o ataque do animal.
O Bica informou que a área segue normas de segurança previstas pelo IBAMA. O recuo da Leona, que tem 18 anos e pesa cerca de 130 kg, ocorreu sem uso de tranquilizantes ou armas. O parque enfatizou que a leoa é condicionada e obedecia a comandos, embora tenha apresentado alto estresse no momento do retorno.
Gerson, conhecido como Vaqueirinho de Mangabeira, tinha histórico policial com 16 ocorrências, 10 delas na menoridade. Segundo registros, ele estava em liberdade desde sexta-feira, 28. Conselheira tutelar relata encaminhamentos ao CAPS que não tiveram continuidade.
Desdobramentos
O parque permanece fechado para visitas, enquanto a Semam apura as circunstâncias do caso. A Prefeitura de João Pessoa manifestou solidariedade à família da vítima e ressaltou que a invasão foi reiterada, contribuindo para o desfecho trágico.
Segurança do recinto e estado da leoa
O recinto tem barreiras superiores às exigidas, com parede mais de 6 metros, borda negativa de 1,5 metro e reciclagem de treinamentos. A Leona foi reconduzida ao espaço sem agulhas nem substâncias sedativas, sob supervisão técnica. A administração informou que a leoa segue sob observação.