- Truphena Muthoni, de 22 anos, promoveu um abraço contínuo a uma árvore por 72 horas na base do monte Kenya, em Nyeri, como protesto contra desmatamento e uso do solo.
- A ação ocorreu sob temperaturas variáveis e chuva, com apoio de público, autoridades, policiais e equipes médicas.
- A campanha já havia rendido a ela, este ano, o recorde de 48 horas para o maior tempo abraçando uma árvore, reconhecido recentemente pelo Guinness World Records.
- A iniciativa também busca chamar atenção para saúde mental e para a importância de florestas nativas e de áreas de captação de água.
- Ao fim do desafio, a organizadora recebeu aplausos e as evidências foram encaminhadas para validação pelo Guinness World Records.
Truphena Muthoni, de 22 anos, ficou 72 horas abraçada a uma árvore no sopé do Monte Kenya, em Nyeri, para protestar contra o desmatamento e a mudança no uso do solo. O endurecimento da posição ocorreu em meio a variações de temperatura e chuva, com apoio público e de autoridades locais.
A atleta ambiental está ligada a uma campanha para reduzir o corte de árvores, proteger áreas de captação de água e promover bem-estar mental relacionado à degradação ambiental. A tarefa foi realizada ao redor de uma palmeira Roystonea regia próxima aos imóveis da prefeitura de Nyeri.
Na semana passada, a própria Muthoni já havia estabelecido um recorde de 48 horas de abraço contínuo a uma árvore em Nairobi. Desta vez, a tentativa de 72 horas foi concluída com o apoio de público, policiais, médicos e autoridades locais.
A confirmação oficial do Guinness World Records chegou após o término do desafio, com a validação do novo marco. A ativista anunciou pela internet que esperava pela atualização do recorde anterior, agora superado pela própria performance.
A escolha de Nyeri e de Nairobi como locais do movimento teve significado simbólico. Nairobi abriga a Karura Forest, um dos maiores bosques urbanos do mundo, enquanto Nyeri localiza-se aos pés da maior fonte de água da região, próxima a áreas protegidas do Mount Kenya National Park.
Ao encerrar o ato, autoridades locais elogiaram a iniciativa e destacaram a importância de preservar florestas nativas para a disponibilidade de água e a biodiversidade. A organização do protesto informou que os dados serão enviados para verificação formal.
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