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Neddy Mulimo aponta bem-estar de guardas como conservação

Mulimo mostrou que a proteção da vida selvagem depende do bem‑estar dos guardas: jornadas longas, falta de água e abrigo afetam a atuação no campo

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Neddy Mulimo in the field. Image courtesy of Giraffe Creatives Portraits.
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  • Neddy Mulimo, zambiano, tornou-se referência em proteção de vida selvagem e defendeu que o bem‑estar dos guardas é parte da conservação.
  • Ao longo de quase quatro décadas, atuou em várias regiões da Zâmbia, liderando operações de polícia da vida selvagem e uma unidade anti‑caça especializada, além de adaptar táticas ao terreno aberto.
  • Em 2012 foi chamado de volta para treinar novos guardas e ajudou a criar, e depois comandar, a Specialist Anti‑Poaching Unit da Game Rangers International.
  • Em 2022 recebeu o Tusk Wildlife Ranger of the Year, em Londres, reconhecido pela trajetória prática como mentor e pela defesa de melhores condições de trabalho.
  • Morreu em oito de abril de dois mil e vinte e cinco, após luta contra câncer de próstata; seu legado reforça que conservação depende de pessoas bem equipadas, além dos animais.

Neddy Mulimo transformou o bem-estar dos guardas em conservação. Ao longo de quatro décadas na vida selvagem da África, ele defendeu que condições de trabalho dignas são tão importantes quanto equipamentos e fardas.

Zambiano de Lusaka, Mulimo iniciou como motorista de uma organização ambiental e seguiu para guiar e treinar guardas. Enfrentou perigos desde cedo, incluindo uma experiência próxima da morte ao lidar com um búfalo ferido.

Ao subir na hierarquia, atuou como policial de vida selvagem em Blue Lagoon National Park, adotando táticas próprias para o terreno aberto. Liderar patrulhas noturnas foi parte de sua marca.

Em 2012, após relatos de caça ilegal, foi chamado de volta para treinar guardas mais jovens e, logo depois, integrou a Game Rangers International. Criou uma unidade antipoaching especializada.

Mulimo defendia redes de informação e coordenação paciente para a proteção. A ele se destacava o cuidado com os colegas: inspirava respeito e cobrava condições melhores para o grupo.

Em 2022, recebeu o Tusk Wildlife Ranger of the Year e viajou a Londres para o prêmio. Pessoas que trabalharam com ele descreviam um mentor prático e atento aos detalhes.

Morte e legado. Mulimo morreu em 8 de abril de 2025, após um combate contra o câncer de próstata. O impacto de sua carreira vai além da proteção de animais: foi defensor de condições de trabalho para rangers.

Legado e reconhecimento

Mulimo ficaria lembrado pela aposta em formação, liderança em campo e pela crença de que conservação depende da dignidade de quem está na linha de frente.

Dados e contexto

Ao longo da carreira, atuou em regiões como Kabwe e Mumbwa. Sua trajetória evidenciou a interdependência entre bem-estar humano e proteção de habitats na África.

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