- Cirurgia para hérnia inguinal bilateral de Jair Bolsonaro terminou na tarde desta quinta-feira, durando cerca de 3h30.
- Ex-presidente foi transferido da superintendência para internação no Hospital DF Star, em Brasília, na quarta-feira.
- O procedimento foi solicitado pela defesa e autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes na terça-feira (23).
- Bolsonaro cumpre pena de prisão por tentativa de golpe na Polícia Federal (PF).
- O tratamento visa corrigir a hérnia, que ocorre quando tecidos do abdômen sobem pela parede abdominal, formando um abaulamento.
A cirurgia de Jair Bolsonaro, ex-presidente, para tratar uma hérnia inguinal bilateral terminou na tarde desta quinta-feira, 25. O procedimento ocorreu no Hospital DF Star, em Brasília, e durou cerca de 3 horas e 30 minutos. A internação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na terça-feira, 23, a pedido da defesa.
Bolsonaro havia sido transferido na semana anterior, da superintendência para o internação no hospital da capital federal, na quarta-feira, 24. O ex-chefe de Estado cumpre pena de prisão por tentativa de golpe relacionada à Polícia Federal.
O objetivo da cirurgia foi reparar a hérnia inguinal bilateral, condição em que tecidos do abdômen sobem por um ponto fraco na parede abdominal, em ambos os lados. O procedimento visa aliviar desconforto e prevenir complicações.
Segundo especialistas, a hérnia pode provocar inchaço e dor, especialmente ao esforço, tosse ou ficar em pé por longos períodos. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico é indicado para melhorar a qualidade de vida e evitar complicações.
Contexto médico — o quadro de soluços que também envolve o paciente foi avaliado por profissionais. O bloqueio do nervo frênico, com anestesia local e ultrassom guia, foi considerado uma medida adequada para interromper soluços persistentes quando tratamentos comuns falham.
O médico Ricardo Katayose, cirurgião cardiovascular, explicou que a hérnia está relacionada à estrutura da parede abdominal da virilha, que envolve camadas e aderências. A presença de aderências pode tornar a região mais rígida, dificultando a acomodação do intestino.
O histórico de intervenções no abdômen, especialmente em casos com aderências, pode influenciar a circulação intestinal e o funcionamento do diafragma. A equipe médica avaliou que o conjunto de fatores pode contribuir para sintomas como soluços persistentes, sem relação direta com o procedimento.
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