- O rei Charles faz apelo por reconciliação e união na mensagem de Natal, pedindo que as pessoas encontrem força na diversidade de suas comunidades para vencer o mal.
- Em discurso escrito pelo monarca, ele cita os valores da geração da Segunda Guerra Mundial como base do Reino Unido e da Commonwealth.
- O rei elogia a coragem de quem se colocou em risco para defender outras pessoas após os ataques em Bondi Beach e na sinagoga de Manchester.
- Aponta que as novas tecnologias afetam o bem‑estar e a coesão comunitária em um mundo que gira cada vez mais rápido, sugerindo que o período festivo seja de recarregar as energias.
- O discurso, gravado no Westminster Abbey em 11 de dezembro, enfatiza peregrinação, compaixão e convivência entre comunidades e religiões, sem referências a ações políticas.
King Charles III pediu reconciliação e unidade em seu discurso de Natal, destacando a necessidade de encontrar força na diversidade das comunidades diante de um ano de divisão e violência. O monarca afirmou que o bem vence o mal quando a sociedade atua em conjunto, inspirada pelos valores da Segunda Guerra Mundial.
O rei citou a coragem das gerações que enfrentaram o conflito global e destacou como a convivência entre pessoas de diferentes origens moldou o Reino Unido e o Commonwealth. Ele ressaltou que, mesmo com a distância que separa, esses princípios continuam relevantes.
Referência à violência recente
Em alusão aos ataques de Bondi Beach e à ofensiva na sinagoga de Manchester, Charles elogiou a bravura de quem se coloca em risco para defender os outros e reforçou a importância da solidariedade comunitária. O discurso ressaltou também o impacto das novas tecnologias na convivência social.
Contexto e formato do discurso
A mensagem anual, escrita pelo próprio monarca, foi gravada no dia 11 de dezembro na Capela da Ladies, em Westminster, sem consulta ao governo. O objetivo é aproximar o rei das comunidades, fé e segmentos da sociedade, destacando a importância da empatia e do respeito mútuo.
Viagem simbólica e mensagens centrais
O rei enfatizou que a jornada humana, presente nas narrativas bíblicas de Natal, serve de marco para a convivência entre vizinhos e grupos religiosos. Ao longo do texto, ele reafirmou que a paz nasce da capacidade de perdoar, conhecer o outro e cultivar amizades.
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